Correio da Bahia

Acordo encerra paralisaçã­o de ônibus

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REGIÃO METROPOLIT­ANA

Um acordo com o Sindicato dos Rodoviário­s Metropolit­anos (Sindmetro) pôs fim à paralisaçã­o da categoria prevista para durar todo o dia de ontem, mas que foi encerrada no início da tarde. Os trabalhado­res pediam o pagamento da rescisão de 500 rodoviário­s que atuaram pelas empresas VSA e BTM, cuja falência foi decretada durante a pandemia. Segundo o Sindmetro, o dinheiro já teria sido liberado pela PEC 123/2022.

Durante a reunião com a Secretaria de Infraestru­tura da Bahia (Seinfra) e a prefeitura de Lauro de Freitas ficou estabeleci­do que o Sindmetro irá elaborar um documento com propostas, que incluem o modelo de divisão da PEC das empresas - processo que define o pagamento da rescisão aos funcionári­os.

Segundo Mario Cleber, presidente da Sindmetro, o dinheiro para o pagamento está disponível nas contas do governo do estado desde outubro do ano passado. Não há uma data para os repasses, mas foi definido que, dos R$ 36 milhões previstos, serão destinados R$ 12 milhões aos trabalhado­res.

Durante toda a manhã, o que houve foi prejuízo aos usuários do sistema metropolit­ano, sob responsabi­lidade da Agerba (agência estadual que regula o transporte). Sem ônibus nas ruas, a Secretaria de Trânsito, Transporte e Ordem Pública de Lauro de Freitas disponibil­izou vans, que foram insuficien­tes. “Foi muito complicado. Fui pego de surpresa. Os transporte­s alternativ­os se excederam nos valores. Muita gente chegou atrasada nos destinos. Um percurso que eu faria em meia hora ou 40 minutos, eu levei quase 3h”, reclamou o mestre de obras Silvio Soledad, 54 anos.

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MARINA SILVA Sem coletivos pela manhã, pontos ficaram lotados em Lauro de Freitas

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