Dois homens matam sete após perderem jogo de sinuca
MATO GROSSO Dois homens mataram sete pessoas depois de perderem uma partida de sinuca em um bar na cidade de Sinop, a cerca de 500km de Cuiabá, no interior do Mato Grosso, ontem. De acordo a Polícia Militar, as vítimas teriam zombado da dupla por perder o jogo. As informações são do site G1.
Segundo o tenente Romening dos Santos Silva, após perderem duas partidas em que apostaram dinheiro, os homens foram alvo de piadas das pessoas que participavam do jogo. Revoltados, eles foram até o carro e pegaram duas armas.
Um deles, com uma arma curta, rendeu as pessoas e as colocou contra a parede, enquanto o outro chegou com uma espingarda e atirou nas vítimas. Ainda conforme a polícia, cinco homens e uma adolescente de 12 anos foram mortos inicialmente.
Uma sétima pessoa foi socorrida em estado grave para o Hospital Regional de Sinop, mas acabou morrendo no final da noite. Trata-se de um homem, de idade não divulgada. Mais duas pessoas escaparam sem ser alvejadas.
“Da forma como aconteceu, fica claro que algumas vítimas podem nem ter envolvimento com o jogo que estava acontecendo no estabelecimento”, disse o tenente.
Depois da chacina, os suspeitos fugiram em uma caminhonete branca.
BRASÍLIA O ministro Kassio Nunes Marques, do STF, classificou como “preocupantes” o que chamou de prisões “em larga escala, realizadas de forma indiscriminada” pela invasão e depredação das sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro.
A mesma avaliação foi estendida para a duração dos encarceramentos - mais de mil extremistas ligados ao ato estão detidos preventivamente, ou seja, sem data para deixar a prisão.
As ponderações foram feitas durante o julgamento de um pedido de liberdade de uma investigada. Por unanimidade, o STF negou habeas corpus a uma empresária exceto Alexandre Moraes, que se declarou impedido.
Nunes Marques seguiu o entendimento majoritário, mas ponderou que a preventiva é sempre o último recurso e deve ser verificada a possibilidade de serem adotas medidas cautelares alternativas, “quando suficientes e adequadas para o caso”.