Correio da Bahia

Bahia gerou 3.629 novos postos formais em janeiro

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CARTEIRA ASSINADA A Bahia gerou um saldo positivo de 3.629 postos com carteira assinada em janeiro deste ano, fruto da diferença entre 69.209 admissões e 65.580 desligamen­tos. Com este número, o estado passou a contar com 1.905.178 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,19% sobre o quantitati­vo do mês anterior. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desemprega­dos (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, e foram sistematiz­ados pela Superinten­dência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamen­to do Estado da Bahia (Seplan). O Caged só compila dados do mercado formal (trabalhado­res com registro de emprego anotado na Carteira de Trabalho e vinculados à CLT, legislação que regula as relações de trabalho no país).

No país como um todo, o cadastro mostra a criação de 83.297 postos de trabalho formais em janeiro. No mesmo mês do ano passado, foram criados 155.178 postos com carteira assinada, nos dados sem ajuste, que não consideram declaraçõe­s entregues em atraso pelos empregador­es. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, a abertura de emprego formal caiu em janeiro de 2023, por causa da desacelera­ção econômica e pelo fechamento de vagas temporária­s no comércio. Apesar da desacelera­ção em relação a janeiro do ano passado, houve melhora em relação a dezembro, quando haviam sido fechados 440.669 postos.

Entre as unidades federativa­s do país, 16 delas criaram vagas no mês de janeiro. Em termos absolutos, a Bahia (+3.629 postos) ocupou, segundo a SEI, a primeira posição

Estado ocupou, no primeiro mês do ano, a liderança do Nordeste na criação de emprego com vínculo celetista em termos absolutos

na geração de postos celetistas entre os estados nordestino­s. No conjunto dos 27 entes federativo­s, ficou na oitava colocação. Em termos relativos à variação do estoque, também se localizou em primeiro lugar no Nordeste e na décima colocação no país.

Na Região Nordeste, em relação à geração, a Bahia (+3.629 postos) foi seguida pelos estados do Maranhão (+982 postos), Pernambuco (+325 postos) e Piauí (+269 postos). Os outros cinco estados nordestino­s encerraram posições celetistas: Ceará (-3.033 postos), Paraíba (-1.717 postos), Sergipe (-427 postos), Alagoas (-137 postos) e Rio Grande do Norte (-24 postos). A capital do estado, Salvador criou 788 postos de trabalho celetista. A Bahia (+0,19%) também foi destaque na região sob o ponto de vista da variação relativa mensal do estoque. Os estados do Maranhão (+0,17%), Piauí (+0,09%) e Pernambuco (+0,02%) ocuparam da segunda a quarta posições, nessa ordem.

O segmento de Serviços (+2.240 postos) foi o que mais gerou postos de trabalho formais no estado. Em seguida, aparece Construção (+2.073 postos) e Agricultur­a, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultur­a (+459 postos). Em contrapart­ida, perderam vagas os segmentos de Comércio; reparação de veículos automotore­s e motociclet­as (-951 postos) e o Indústria geral (-192 postos).

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