Uma paisagem, dois eventos
Uma delas é a indígena Cecília Pataxó, 22, da Aldeia Tibá, próxima ao município de Prado, no Extremo Sul da Bahia. Ao lado do campanheiro Jôhrãnys Pataxó, ela trouxe colares de semente, artesanato de madeira, penas e miçangas de vidro da sua marca Bellas.cia, com a intenção de divulgar as produções indígenas.
"Trazemos um empreendimento que tem a cultura indígena para dentro das cidades por reconhecimento à nossa diversidade cultural e todo saber que nossa cultura carrega", destaca.
Secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Davidson Magalhães afirma que a proposta da Feira de Artesanato da Bahia é de se tornar vitrine da produção do artesanato do estado e de consolidar a política do artesanato por meio de fortalecimento cultural e geração de emprego e renda.
"Nós estamos trabalhando nesses dois aspectos e preparando o artesão para o seu negócio, instruindo-o a como ser um empreendedor e oferecendo um portal para ele expor seus produtos para o Brasil e para fora do nosso país. Realizamos diversas feiras e articulação com o pessoal do trade turístico para que haja exposição do artesanato. Então, estamos dando uma nova política do artesanato da Bahia. Esse é nosso objetivo", reiterou o secretário.
Já a Feira da Economia Solidária teve como intuito servir de ferramenta para divulgar a modalidade produtiva e econômica que tem como base a cooperação mútua, autogestão, respeito à natureza e igualdade entre gêneros, crenças e etnias. Em seus estandes, os produtorss comercializavam produtos da linha alimentícia, customizada e manufaturada, como licores, mel, açafrão, sequilhos e azeites.
De passeio pelo evento, a produtora cultural Anete Passinho, 60, já havia adquirido dois produtos: uma imagem de Santa Dulce feito na casca de ovo por um artesão de Itabuna e um porta-controle. "Estou adorando tudo".