Expulsos da casa do BBB e intimados a depor
TV Polícia instaura investigação contra MC Guimê e Cara de Sapato por suspeita de importunação sexual no programa
APolícia Civil do Rio de Janeiro instaurou uma investigação para apurar as condutas do cantor Guilherme Aparecido Dantas Pinho, o MC Guimê, de 30 anos, e do lutador Antônio Carlos Coelho de Figueiredo Barbosa Júnior, o Cara de Sapato, de 33 anos, diante de uma suspeita de importunação sexual durante o programa Big Brother Brasil 23, da TV Globo.
A vítima é a mexicana Dania Mendez, convidada para participar do programa brasileiro. Durante a festa do líder, na noite da última quarta-feira, imagens mostram MC Guimê apalpando a mulher, enquanto, em outro momento, Cara de Sapato tenta beijá-la a força.
Os dois homens foram eliminados do programa, segundo anunciou o apresentador Tadeu Schmidt na noite da quinta. Ele afirmou que Guimê e Sapato “passaram do ponto”, contrariaram as regras e, por isso, estavam eliminados.
A Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá (bairro da zona oeste do Rio que abrange a área onde ficam os estúdios da TV Globo) instaurou inquérito para investigar as condutas de ambos e intimou os dois para prestarem depoimento.
A suspeita é de que eles tenham cometido importunação sexual contra a participante, crime que consiste em “praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”, nos termos do Código Penal, e é punido com pena de 1 a 5 anos de prisão, se o ato não constitui crime mais grave.
Após expulsão, a intercambista teve uma crise de choro e precisou ser consolada por outros participantes. Tadeu Schmidt pontuou que a culpa pela situação não era dela. “O que aconteceu aqui não tem nada a ver com o que você falou, nada. É uma decisão nossa, tá? Puramente nossa”, declarou.
No entanto, o desespero nítido de Dania levou diversos famosos a reclamarem do anúncio
foi muito rápido em oferecer liquidez imediata ao sistema e fortalecer a confiança do setor bancário. Não existe outra maneira de se combater uma corrida bancária, a não ser a mostrar aos depositantes que o sistema é sólido”.
Outra atitude para conter as consequências e evitar o contágio do setor bancário, como aponta a especialista em negócios, Maria Cristina Kopacek, está na implementação de medidas regulatórias efetivas: “As autoridades regulatórias podem implementar medidas para limitar a exposição ao SVB ou a outras instituições em risco. São medidas podem incluir limites em empréstimos ou investimentos, exigências de capital mais rigorosas ou requisitos de reserva mais elevados”.
Mais uma saída que a especialista considera viável é a transferência de ativos. “O governo pode intervir e fornecer apoio financeiro para impedir a quebra de uma instituição financeira importante. No entanto, o resgate pode ser controverso e muitas vezes envolve custos significativos para os contribuintes. Em alguns casos, outras instituições podem comprar ou assumir parte dos ativos de um banco em risco de falência. Isso ajuda a minimizar o impacto no mercado e evitar um efeito cascata”, completa.
SEQUELAS
Pelo menos a curto prazo, a quebra do SVB, não deve impactar diretamente as startups nacionais, desde que não tenham recursos alocados no banco do Vale do Silício. Ainda que agência de notícias americana Bloomberg tenha divulgado que algumas startups brasileiras possuíam mais de US$ 10 milhões no SVB, fintechs como o Nunbank, digital C6 Bank e o PagSeguro enviaram notas afirmando em que não estavam expostas ao banco.
“O sigilo bancário impede que se identifique as empresas brasileiras que tinham algum tipo de relacionamento com o SVB. Agora, quando a gente olha para o mercado nacional, é provável que startups com operações fora do Brasil tivessem contas para captação de investimento internacional. Essas, sim, estão mais expostas e podem sofrer mais”, analisa o vice-presidente da Associação Brasileira de Startups e ceo da Eyby, Marcos Barreto.
Barreto fica mais apreensivo com os efeitos a médio e longo prazo no sistema de captação de novos investimentos. “Com o colapso da SVB, o investidor vai ser cada vez mais cauteloso na hora alocar recursos. Diante dessa insegurança, acredito que eles vão olhar mais para as startups camelos – ou seja, as que conseguem sobreviver por longas datas com pouco dinheiro – ou aquelas que vêm