ENTRE/BAÚ DO MARROM
Um ano depois da chegada da TV em cores no Brasil, estreou, em 22 de janeiro e foi até o dia 3 de outubro de 1973, pela TV Globo, a novela O Bem Amado, baseada na peça teatral Odorico, o Bem-Amado, escrita na década de 1960 pelo dramaturgo e escritor baiano Dias Gomes, marido de outra grande dama da teledramaturgia brasileira, a mineira Janete Clair.
Primeira novela em cores e também a primeira a ser vendida para outros países, O
Bem Amado reuniu um grande elenco, encabeçado por nomes como Paulo Gracindo, Lima Duarte, Jardel Filho, Emiliano Queiroz, Sandra Bréa, Dorinha Durval, Dirce Migliaccio e Ida Gomes. Na direção, Régis Cardoso. E uma trilha sonora das melhores produzidas no Brasil, composta por Vinicius e Toquinho, com participação de Maria Creuza.
Eu me recordo que, ainda adolescente, não perdia um capítulo, assistindo na casa do vizinho, porque ainda não tínhamos TV em cores.
Mas adorava os personagens. A começar pelo impagável Odorico Paraguaçu, as irmãs Cajazeiras, Zeca Diabo e Dirceu Borboleta. A Globo chegou a fazer uma nova versão. Mas nada supera a original, na minha opinião. Tanto que muitos anos depois a Globo lançou um box com todos os capítulos da novela e, lógico, que eu comprei e tenho guardado até hoje.
Para quem nunca viu a novela, a história era mais ou menos assim: o prefeito Odorico Paraguaçu (Paulo Gracindo) é um político corrupto que, com seus discursos inflamados e verborrágicos, ilude o povo da pequena Sucupira, no litoral baiano. A meta prioritária de sua administração é a inauguração do cemitério local, criticada pela oposição ao seu governo, liderada pela família Medrado, que comanda a polícia local, o dentista Lulu Gouveia (Lutero Luis) e o jornalista Neco Pedreira (Carlos Eduardo Dolabella, pai de Dado Dolabella), editor-chefe do jornal A Trombeta.
O braço-direto de Odorico na prefeitura é seu secretário Dirceu Borboleta (Emiliano Queiroz), um tipo tímido, gago e desastrado que pratica a caça de mariposas e borboletas (lepidóptero). Junte-se a ele as fervorosas apoiadoras de Odorico - as irmãs Cajazeiras: Dorotéia (Ida Gomes), Dulcinéia (Dorinha Durval) e Judicéia (Dirce Migliaccio).
Solteironas e falsas carolas, cada uma mantém um caso secreto com o prefeito, sem que uma saiba da outra, até que Dulcinéia engravida e o prefeito arma para que a paternidade do bebê recaia sobre o desligado Dirceu.
Ainda na trama, Odorico
produto. Em nota, a Receita Federal declarou que orientou, no governo do ex-presidente, sobre o processo para a regularização das peças, mas o pedido de inclusão no patrimônio público nunca foi apresentado.
"Na hipótese de agente público que deixe de declarar o bem como pertencente ao Estado Brasileiro, é possível a regularização da situação, mediante comprovação da propriedade pública e regularização da situação aduaneira. Isso não aconteceu no caso em análise, mesmo após orientações e esclarecimentos prestados pela Receita Federal aos órgãos do governo", diz o comunicado oficial do Fisco.
POR DENTRO DA GRIFE
Fundada em 1860, na Suíça, por Louis-Ulysse Chopard, a grife homônima ao seu fundador é considerada uma das principais marcas de luxo do planeta. Na época de sua criação, era especializada em relógios de bolso e cronômetros.
Em 1970, a empresa passou a investir em joias, principalmente aquelas feitas com diamantes. Hoje, a joalheria está em mais de 100 países, contemplando Europa, América, Ásia e Oriente Médio. Também está presente em praticamente toda a América do Sul: Paraguai, Uruguai, Peru, Argentina, Venezuela e Colômbia, mas não possui lojas no Brasil. É também a parceira oficial do Festival de Cannes, responsável pela Palma de Ouro — uma das premiações mais importantes do cinema mundial.
Atualmente, a Chopard pertence à família alemã Scheufele, dona de patrimônio avaliado em 1,5 bilhão de dólares (cerca de R$ 8,2 bilhões), de acordo com a revista Forbes.
No Brasil, as atrizes Bruna Marquezine e Marina Ruy Barbosa já usaram peças da marca. Bruna apostou em um colar com 1.050 pedras preciosas e 372 quilates, adornado com uma tanzanita solitária raríssima de 69 quilates. A joia estava avaliada em mais de R$ 3 milhões. Já Marina foi embaixadora da etiqueta de 2019 a 2022. Ambas estavam no festival de Cannes, na França, quando foram clicadas com as peças.
Em 2017, a cantora e empresária Rihanna assinou uma coleção cápsula, também lançada mundialmente no festival de cinema. As atrizes Julia Roberts, Marion Cotillard e Julianne Moore também ostentaram joias da Chopard.