FOCO EM ELETRIFICAÇÃO
No final de 2017, a Volvo introduziu seu primeiro híbrido no Brasil, o XC90. Quatro anos depois, todo o portfólio já estava eletrificado. No entanto, a marca oferece uma linha reduzida, com apenas três produtos no país: XC90, XC60 e XC40, que conta com uma variante com carroceria coupé, o C40. No ano passado, comercializou 5.270 unidades e ficou na terceira posição do mercado premium brasileiro. De acordo com Luis Rezende, presidente da filial nacional, para este ano a empresa quer dobrar esse volume. E mais, de acordo com o executivo, 50% das vendas serão de veículos totalmente elétricos. Ou seja, responsabilidade do XC40 e do C40. Para essa missão ser bem sucedida, a instalação de carregadores é imprescindível. Para isso, a empresa investiu R$ 10 milhões em equipamentos localizados em rodovias do Sudeste e anunciou o aporte de mais R$ 12 milhões em uma nova fase, que envolve o Sul e o Centro-Oeste. Para o Nordeste, a companhia sueca ainda não iniciou o processo de eletrificação em corredores rodoviários.
A evolução é constante e a BMW anunciou uma nova tecnologia, chamada de Panoramic Vision. A novidade consiste em aumentar a quantidade de informações exibidas pelo Head-Up Display, estendendo o campo de informações de forma panorâmica e em toda extensão do para-brisas, exibindo informações não só para o motorista, mas também para o passageiro. O fabricante alemão confirmou que a nova tecnologia estará presente nos seus automóveis a partir de 2025 e que dará mais detalhes em setembro.
A Renault confirmou que apresentará a próxima geração do Clio em abril e revelou um fato curioso: lançado em 1990, o modelo é o carro francês mais vendido de todos os tempos. Em 33 anos de história, foram 16 milhões de unidades comercializadas em 120 países. O fabricante fez uma comparação bem nacionalista: se os 16 milhões de exemplares fossem empilhados, sua altura totalizaria a vertiginosa marca de 75 mil vezes a altura da Torre Eiffel. O Clio foi produzido no Brasil entre 1999 e 2007. Depois desse período, foi importado da Argentina até 2016.
O valor necessário para abastecer um tanque de 55 litros de gasolina comum pesou mais para as famílias do Nordeste, de acordo com dados da edição de fevereiro do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade. O estudo identificou que, para os nordestinos, o valor da gasolina representou média de 10% da renda média familiar, quase o dobro da média nacional, de 5,9%. Os estados onde o tanque de combustível representou maior oneração da renda familiar no período foram Maranhão e Bahia, ambos com índice de 11,2%. Já o Distrito Federal foi o de menor valor percentual, com 3,1%.