MEDALHA E RECORDE
Boxe Bia garante medalha no Mundial e faz história; outra baiana também já tem pódio
Beatriz Ferreira se tornou a maior medalhista brasileira em Mundiais de boxe. A baiana venceu mais uma luta na competição, realizada em Nova Déli, na Índia, e avançou às semifinais ontem. Como não há disputa pelo bronze, Bia assegurou sua presença no pódio e quebrou o recorde nacional.
A brasileira já tem um ouro, conquistado em 2019, e uma prata, no ano passado. Ao garantir sua terceira medalha, ela ultrapassou Robson Conceição (prata em 2013 e bronze em 2015) e Everton Lopes (ouro em 2011 e bronze em 2013), considerando ambos os naipes. Entre as mulheres, Beatriz já era dona da melhor marca. A boxeadora ainda pode ser a primeira brasileira a chegar em três finais.
O recorde veio com a vitória sobre a japonesa Ayaka Taguchi, pela categoria até 60kg. Assim como aconteceu na estreia, Bia impôs sua superioridade desde o início e ganhou por decisão unânime. A próxima missão, valendo vaga na final, é contra a sul-coreana Oh Yeonji, hoje.
Outra baiana também avançou para a semifinal e garantiu uma medalha. Foi Bárbara Santos (70kg), que passou pela cazaque Madina
Nurshayeva. A luta foi apertada, com vitória por decisão dividida.
Nurshayeva levou o primeiro round na visão de quatro árbitros, e a brasileira ganhou o segundo para três juízes. A decisão ficou aberta para a última parcial, em que Bárbara impôs ritmo intenso para sair com a classificação.
Na semi, a camaçariense enfrentará a australiana Kaye Frances. A luta também é hoje. O site canalolimpicodobrasil.com.br transmite.
Outras duas brasileiras entraram em ação ontem e foram derrotadas. Jucielen Romeu (57kg) perdeu para a italiana Irma Testa, líder do ranking mundial, por decisão unânime. Com isso, a paulista repetiu as campanhas que fez nos Mundiais de 2018 e 2022. Já Beatriz Soares (66kg) enfrentou a tailandesa Janjaem Suwannapheng, e perdeu por decisão dividida.