Mutirão de câncer de mama neste sábado
SAÚDE O Hospital Aristides Maltez (HAM) realiza o seu primeiro mutirão de atendimentos de 2023, neste sábado (27). A ação, que será em parceria com o Instituto Protea, organização não-governamental com sede em São Paulo, vai oferecer 100 vagas para o atendimento a mulheres com suspeita diagnóstica da doença. As interessadas no atendimento devem apresentar exames de imagem de mama BI-RADS 0, 4 ou 5 e/ou ter sintomas na mama como: nódulo, retração de pele ou mamilo, secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo, pele com aspecto de casca de laranja ou vermelhidão.
O objetivo do Protea é ajudar a reduzir a taxa de mortalidade do câncer de mama no Brasil. Para isso, é preciso investir em detecção precoce e tratamento ágil e de qualidade da doença.
"O Hospital Aristides Maltez será o nosso parceiro na Bahia e está muito empenhado em mobilizar a população baiana. Precisamos conscientizar que todo mês é
Outubro Rosa. 50 mulheres morrem por dia no Brasil vítimas de uma doença que tem 95% de chances de cura, se tratada precocemente. Perderemos 1800 mulheres em 2023. Temos que mudar essa estatística.”, diz Gabriella Antici, fundadora do Instituto Protea, que tem a meta estabelecida de contribuir para elevar em 35% o número de atendimentos de câncer de mama no HAM até o mês de dezembro de 2023.
Superintendente da Liga Bahiana Contra o
Câncer (LBCC), mantenedora do Hospital Aristides Maltez, o médico Humberto Luciano Souza fala sobre a importância de parcerias: "Diferente de outros mutirões, esses quatro a serem realizados em parceria com o Instituto Protea visam não só prestar atendimento a mulheres sem exames prévios, mas também e sobretudo a mulheres que estão com algum exame suspeito ou com diagnóstico de câncer e que não tiveram acesso ao tratamento. O Instituto ajudará na complementação financeira dos exames de ultrassonografia, biópsia, consultas e mamografias".
As pacientes contarão com o trabalho de uma equipe multidisciplinar e serão contempladas com atendimento ambulatorial e, se necessário, mamografia, ultrassonografia e biópsia. No último mutirão, em outubro de 2022, 8 mulheres foram matriculadas no HAM para tratamento, tendo sido realizadas 62 mamografias, complementadas com a ultrassonografia de mamas.