Foco nas tecnologias
Classe E Carro retorna ao Brasil conectado, eletrificado e com eixo traseiro que virá para facilitar manobras
Nos últimos meses, a Mercedes-Benz tem renovado seu portfólio com o objetivo de ampliar a eletrificação e a sofisticação dos produtos. Desde que fechou sua fábrica em Iracemápolis (SP), onde produzia o Classe C e o GLA, o foco no país mudou, com a ampliação das vendas dos esportivos da linha AMG e lançamento de modelos completamente elétricos. No entanto, são carros mais caros, o que reflete em um volume de emplacamentos menor.
A novidade do momento é o Classe E, que chega ao país como o primeiro modelo conectado da marca. Ou seja, o veículo tem internet a bordo, o que permite com que o usuário realize comandos remotos, por meio de um aplicativo para smartphone, por exemplo. No entanto, não é pioneiro no segmento. Entre os fabricantes do mercadopremium,aVolvooferece um serviço similar há uma década no mercado nacional.
Por aqui, o Classe E tem no momento apenas um rival direto, o BMW Série 5. Inclusive, está próximo da mudança de ciclo, com lançamento da atualização prevista para as próximas semanas. Isso deixa o sedã da Mercedes em vantagem. Inicialmente, ele é importado da Alemanha apenas na versão E300 Exclusive, tabelado por R$ 639.900.
O modelo é equipado com motor 2 litros turbo de quatro cilindros em linha assistido por um sistema híbrido-leve. Ou seja, o motor é associado a uma unidade elétrica de 48 volts. Dessa forma, na versão E300, o novo Classe E entrega 258 cv de potência e 40,8 kgfm de torque vindos do propulsor a combustão - mais 23 cv são gerados pelo elétrico, que pode entregar até 20 kgfm de torque extra em determinadas situações de aceleração.
Com tração traseira e transmissão automática de nove velocidades, o Classe E acelera de 0 a 100 km/h em 6,3 segundos e alcança a velocidade máxima limitada a 250 km/h.
TECNLOGIAS
O novo Classe E desembarca no país lotado de tecnologias. A cabine vem com três telas, que formam o MBUX Superscreen - a terceira geração do sistema multimídia da Mercedes-Benz. Na frente do volante, uma tela de 12,3 polegadas retangular abriga todos os comandos do quadro de instrumentos. Ao lado, outra tela dessa vez com 14,4 polegadas reúne todas as funções do sistema de entretenimento.
Para finalizar, uma terceira tela de 12,3 polegadas que fica à frente do banco do passageiro. Ela permite que quem viaja ao ladodomotoristausufruaderecursos, como vídeos, que não são permitidos para o condutor. Ou seja, foi desenvolvida para queocondutornãopossavisualizá-la, permitindo que o passageiro assista TV ou streaming sem distrair quem guia o carro.
O sedã de luxo ainda inclui câmera interna para produção de fotos e vídeos, revestimento interno de couro, sistema de som Burmester com 17 alto-falantes e 730 watts de potência, sistema de suspensão a ar e eixo traseiro com esterçamento de até 4,5 graus. O sistema de navegação por satélite tem informações de tráfego online e, para facilitar a vida do motorista, conta com realidade aumentada e head-up display.
EXPERIÊNCIA
O Classe E é um dos modelos clássicos da empresa sediada em Stuttgart, na Alemanha. As novas tecnologias facilitam a interatividade com o veículo e auxiliam na condução. O esterçamentodoeixotraseiroematé4,5 graus pode parecer pouco, mas reflete na redução do diâmetro de giro em até 90 centímetros.
A direção elétrica é bem calibrada, precisa. A suspensão é macia, mas isso não deixa o carro mole demais. O condutor tem sempre a percepção que o veículo está pronto para atender seus comandos, sem letargia nas respostas.
Ealémdovisual,quevaidesde a estrela no capô até as várias telas da cabine, a experiência sonora também conquista. Enquanto os sistemas de som estéreo convencionais geralmente possuem uma dinâmica esquerda-direita, o Dolby Atmos aplicado no Classe E pode usar todo o espaço e criar uma experiência de 360 graus.
18h Cortejo Afro, Majur, Gloria Groove com part. Hiran 18h Ilê Aiyê, Novos Baianos 19h Olodum 18h Didá, Márcia Short, Aybass (Luedji Luna, Xênia França, Larissa Luz) 18h Filhos de Gandhy, Timbalada, Gaby Amarantos
Local: Praça Cairu, no Comércio
Ingresso: Grátis
de cultura, Pedro Tourinho, que participou da curadoria do evento.
Ele diz que, para montar a programação, ouve sugestões de parceiros e segue diretrizes como promover a diversidade e dar atenção especial à cultura negra. Na terça-feira (20), por exemplo, o Olodum é a única atração. No sábado, a noite destaca a música preta feminina com Banda Didá, Márcia Short e a volta das Ayabass.
Tourinho acrescenta que, embora seja em sequência ao Carnaval, o Viva Verão não se orienta musicalmente por aquela festa: “É um complemento ao Carnaval, então, o público vai ouvir outros ritmos, como um pop contemporâneo, mas ligado à ancestralidade. Não é uma festa de Carnaval, mas de Verão”.
Outro destaque é a participação dos Novos Baianos, que acontece neste domingo. Tourinho ressalta a importância histórica do grupo: “Eles têm um papel importantíssimo na cultura baiana e são os autores de um dos discos mais importantes de todos os tempos, Acabou Chorare, reconhecido também pela imprensa internacional. Além disso, o grupo tem uma importância para o Carnaval, com uma presença histórica na Praça Castro Alves, no trio deles”.
Ele destaca ainda a presença do Ayabass: “Elas fazem um show lindo. Tem ainda Gaby Amarantos, depois de vencer o Grammy Latino, e a cultura LGBTQIA+ muito bem representada por Majur e Gloria Groove”.
AMANHÃ (17)
DOMINGO (18)
TERÇA (20)
SÁBADO (24)
DOMINGO (25)