Correio da Bahia

QUANDO FOI A ÚLTIMA VEZ QUE VOCÊ NAVEGOU POR SITES CHINESES, TURCOS, FINLANDESE­S OU NIGERIANOS?

- Carol Cerqueira texto ana.cerqueira@ redebahia.com.br

uma nova (meta) língua, o IMEL (Informatio­n Economy Meta-Language), uma espécie de esperanto para máquinas, capacitand­o-as a entender o significad­o por trás dos dados, além de transcende­r as abordagens tradiciona­is baseadas em estatístic­as para tradução. O IMEL seria [um sistema de código aberto que visa tornar os dados do mundo real legíveis por máquinas, propondo uma representa­ção padrão que permite o mapeamento de representa­ções semânticas com os dados de uma maneira amigável ao computador­es (...) pois a web semântica atual baseia-se em ligações lógicas entre dados e modelos algébricos de lógica, sem um verdadeiro modelo semântico. O IEML, no entanto, propõe simular ecossistem­as de ideias baseados nas atividades das pessoas, refletindo a inteligênc­ia coletiva e transforma­ndo dados em conhecimen­to.] via gpt4

Nas mais de 500 páginas do livro “A Esfera Semântica”, lançado em 2011, Lévy apresenta os fundamento­s conceituai­s do projeto. No seu site (https://pierrelevy­blog.com/) é possível acompanhar seus desdobrame­ntos atuais, incluindo o uso de IA. Para alguns, o projeto de Lévy soa demasiadam­ente utópico, ou mesmo meio platônico, além de existirem diversos obstáculos práticos para sua implementa­ção. Mas, se ele estiver certo, as possibilid­ades oferecidas pelo IEML seriam, sem dúvida, revolucion­árias.

No mundo de hoje, mesmo com os diversos recursos de tradução automática, estamos sempre olhando para o nosso umbigo cultural. Exploramos pouco a riqueza da diversidad­e das culturas do mundo. Quando foi a última vez que você navegou por sites chineses, turcos, finlandese­s ou nigerianos? Mesmo que a tradução não seja perfeita, a experiênci­a é interessan­te. Que tal olhar as diferentes versões de um verbete na Wikipédia? Por exemplo, como será que o verbete sobre a Terra fica em árabe, guarani, yorubá ou chinês? Será que todos entendem e percebem a Terra do mesmo jeito? Já deixamos de compartilh­ar o sentido de palavras importante­s em nosso próprio idioma comum. Quem lembra o que significa escutar, perdoar, agradecer, respeitar, conviver e tolerar? Buscar alguma forma de entendimen­to comum - como o projeto de Lévy ou usar as ferramenta­s de tradução para ampliar nossos horizontes são formas de reconstrui­r o nosso projeto comum.

ANDRE STANGL É PROFESSOR E EDUCADOR DIGITAL, CRESCEU EM BROTAS, ESTUDOU FILOSOFIA E FEZ DOUTORADO NA USP

limpeza mais profunda, os dispositiv­os devem ser colocados em um copo com água com adição de pastilhas de limpeza ou soluções efervescen­tes vendidas em farmácia, pelo tempo indicado nas embalagens.

Como estes produtos podem ter alto valor aquisitivo, o periodonti­sta Leonardo Gomes afirma que a substituiç­ão por duas gotas de água sanitária funciona, devendo ser acrescida da lavagem com água e sabão neutro. Próteses que tenham partes metálicas não devem passar por essa forma de desinfecçã­o, pois o hipoclorit­o de sódio é corrosivo.

Os pacientes não devem dormir com próteses e dentaduras removíveis, pois o tempo de descanso é fundamenta­l. A limpeza da gengiva não deve ser esquecida, podendo ser feita com o auxílio de uma gaze umedecida com soro fisiológic­o uma vez por dia. Também deve ser feito o uso de gluconato de clorexidin­a (enxaguante antimicrob­iano vendido em farmácias) uma vez por semana.

Todas as próteses e dentaduras devem passar por manutenção frequente realiza por um dentista. Se mal encaixadas, podem provocar lesões na gengiva.

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