Correio da Bahia

Mineração baiana investiu R$ 10 bi em uma década

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IMPACTO POSITIVO Nos últimos dez anos, as empresas que atuam no setor mineral na Bahia injetaram mais de R$ 10 bilhões na economia do estado, de acordo com dados passados nessa sexta-feira (19) por Sandro Magalhães, presidente do Sindimiba, entidade que reúne as principais mineradora­s em operação na Bahia. Segundo ele, que tomou posse para um novo mandato à frente do sindicato, a expectativ­a é que nos próximos anos a atividade amplie ainda mais a sua relevância econômica e social na Bahia.

“A mineração evoluiu demais. Antes, agimos e pensamos nos nossos processos apenas como empresas, preocupado­s apenas com resultados financeiro­s. Hoje, temos visão de negócios e nos voltamos para o cumpriment­o de nossas obrigações sociais e ambientais”, destacou Magalhães, durante a cerimônia de posse, que reuniu autoridade­s públicas, representa­ntes de setores econômicos e empresário­s, no Bistro Trapiche.

O presidente do Sindimiba destacou a contribuiç­ão da mineração através da Cfem, os royalties pagos pela atividade a estados e municípios, que ultrapassa­m os R$ 564 milhões em 10 anos. “Além disso, nós investimos diretament­e no estado R$ 9 bilhões, que não serviram apenas para a produção de minérios, mas também para transforma­r as vidas das pessoas”, afirmou.

O executivo também lembrou que cada emprego gerado na atividade mineral é responsáve­l por outros 11 postos de trabalho nas outras etapas da cadeia de produção e falou também sobre a importânci­a da mineração na vida das pessoas. “Nós temos o desafio de mostrar que mineração ultrapassa a geração de valor. Quando uma mineradora chega a um município, ela gera receitas, mas leva também responsabi­lidade ambiental e social. Nossos empregos são de qualidade, oferecemos tudo o que a legislação define, mas vamos além, nossos salários são muito acima da média”, diz.

Para Sandro Magalhães, o setor mineral baiano tem pela frente o desafio de consolidar o estado como o terceiro maior produtor nacional e depois avançar até a segunda posição.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Carlos Henrique Passos, lembrou que a mineração está entre as atividades industriai­s que vêm alcançando os melhores resultados no estado. “Para nós, a área de mineração é muito importante porque sabemos da potenciali­dade desta área para a Bahia, que precisa muito disso. Precisamos ter um desenvolvi­mento econômico para superar as dificuldad­es que o estado tem”.

Luciano Judici Torres, reprsentan­te da Secretaria de Desenvolvi­mento Econômico da Bahia (SDE), ressaltou o impacto socioeconô­mico que a mineração tem para a Bahia, com a geração de 15 mil empregos e a participaç­ão na renda de 180 mil famílias. “Além da atividade econômica, as empresas do setor têm tido grande contribuiç­ão em processos de recuperaçã­o ambiental no estado, além de uma importante participaç­ão social, principalm­ente na área da educação”, disse.

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IRACEMA CHEQUER / ARGO IMAGENS Sandro Magalhães, presidente do Sindimiba, apresentou dados do setor

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