Mimos e mordomias para a Rainha do Pop
Uma suíte de 100 m² no hotel mais glamouroso do Brasil; mordomo disponível 24 horas por dia; banheiro de mármore e uma piscina exclusiva. Esses são apenas alguns dos mimos a que Madonna terá direito durante sua passagem pelo Rio de Janeiro, onde se apresenta no sábado, gratuitamente, para um público estimado em um milhão de pessoas.
A equipe da cantora tem cerca de 200 pessoas, que ocupam 90 quartos do Copacabana Palace, fundado em 1923. Naquele mesmo sexto andar, já se hospedaram estrelas como Brigitte Bardot, Kate Perry e Richard Gere. Pelo hotel, já passaram também Nat King Cole, Mick Jagger, Janis Joplin e até a rainha Elizabeth II, em 1968. No cardápio do Copacabana Palace, uma água mineral custa R$ 16; uma cerveja em lata, R$ 22, e um espumante chega a R$ 6.500.
E o show que a Rainha do Pop, de 65 anos, fará na Praia de Copacabana, tende a ser mesmo especial, já que marca o encerramento da turnê atual, Celebration Tour, a 12ª da carreira da artista. É também a única apresentação que ela faz na América do
Sul. A série de shows começou em outubro de 2023, em Londres, e a apresentação no Rio será a 81ª da turnê, que já passou por outros 14 países. O palco brasileiro terá 24 metros de frente e 821 m² de área, que equivale ao dobro do tamanho dos montados até então na turnê.
E quem for a Copacabana neste sábado vai ouvir os hits que marcaram a carreira de Madonna, que teve início em 1982. O show é dividido em cinco atos e o primeiro terá canções dos primeiros anos da cantora, como Holiday e Into The Groove - esta segunda ela fez para o filme Procura-se Susan Desesperadamente. Like a Prayer, lançada em 1989 e até hoje uma das músicas mais populares de Madonna, está nesta primeira parte. O clipe da canção gerou tanta polêmica que até o Papa João Paulo II sugeriu um boicote à artista na Itália.
Nos blocos seguintes, estão Erotica; Justify My Love; Vogue; Crazy For You; La Isla Bonita e outros sucessos. Acompanhada de um violão, Madonna abre uma exceção e interpreta uma canção que não foi originalmente gravada por ela: I Will Survive, de Gloria Gaynor, lançada em 1978 e que mais tarde se tornaria um hino LGBTQIA+. Um outro aceno a este segmento do público acontece no show: a performer Bob, The Drag Queen, que tem acompanhado Madonna na turnê e é ela que faz a abertura do primeiro ato.
Nos últimos dias, surgiram rumores de que o Brasil estará representado no palco. E quem teria essa honra é Anitta, que gravou a música Faz Gostoso com a estrela americana em 2019. O colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, informou que as duas cantariam juntas essa mesma música, mas não há confirmação oficial. Há também jornalistas que apostam que Anitta e Pabllo Vittar estarão no palco, mas não vão cantar. Em vez disso, participariam de uma encenação, fazendo o papel de juradas.
Mas esqueçamos as especulações: o que importa é que uma das maiores estrelas da história da música vai encerrar sua turnê no Brasil, com um show de mais de duas horas e cerca de 30 canções apresentadas. E de graça!