Professores da Ufba entram em greve, e Ifba suspende aulas
FEDERAIS O Instituto Federal da Bahia (Ifba) em Salvador terá o calendário acadêmico suspenso, a partir de amanhã. A decisão foi tomada durante reunião do Conselho do campus Salvador, ontem.
Com isso, todas as atividades de sala de aula ficam suspensas. O acesso dos estudantes ao campus será permitido exclusivamente para desenvolver atividades de pesquisa e extensão, desde que haja um servidor responsável pelo acompanhamento da atividade.
Em nota, a gestão do campus comunicou que se solidariza com as pautas do movimento grevista e entende que a luta fortalece a instituição. No entanto, diz ter realizado uma solicitação da gestão de atendimentos aos serviços essenciais que não foi respondida até o momento.
A greve nacional de técnico-administrativas (os) e docentes começou no dia 3 de abril. Os servidores reivindicam melhorias nas carreiras, nos salários e nos orçamentos das instituições federais de educação. Orga
nizada pelo Sinasefe, a greve tem duração indeterminada.
Anteontem, os professores da Universidade Federal da Bahia (Ufba) iniciaram, oficialmente uma greve por tempo indeterminado. A categoria também instalou o Comando de Greve durante reunião na sede da Associação
dos Professores Universitários da Bahia (Apub).
O Comando de Greve é aberto aos docentes e tem a função de mobilizar a categoria e organizar o movimento grevista na defesa das reivindicações, que são: reajuste salarial 2024, reestruturação das carreiras do Magistério Superior e Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), e recomposição orçamentária das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES).
O calendário inclui uma reunião com o Governo Federal, no dia 6, e Assembleia Geral, no dia 9, às 14h. Também foi acertada participação na mobilização do Dia do Trabalhador no Farol da Barra, hoje, e reunião do Comando de Greve, no Instituto de Biologia, amanhã, às 8h30.
Em nota, a Ufba confirmou que recebeu o comunicado da Apub Sindicato informando sobre a realização da assembleia dos docentes, no último dia 25, que deliberou pela aprovação da greve da categoria e ressaltou que reconhece o direito de greve e a legitimidade da luta dos trabalhadores.