Janones apontou “quarto turno”
Com o mandato de deputado federal renovado por Minas Gerais, André Janones (Avante) celebrou a reeleição de Pacheco na presidência do Senado. Disse que os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) transformaram a disputa em um "quarto turno" da eleição presidencial de 2022. "Confirmada a vitória do senador Rodrigo Pacheco, a vitória da democracia, a vitória das instituições e a derrota do bolsonarismo, no que eles transformaram em um '4º turno'. Ter um Congresso responsável será fundamental para a reconstrução do nosso país", publicou o parlamentar, nas redes sociais.
Nas redes sociais, a vitória de Pacheco se tornou um dos assuntos mais comentados. Os internautas do Twitter, por exemplo, usaram a palavra "perderam" para comemorar que a bancada ligada ao ex-presidente foi derrotada na eleição do Senado. A expressão “perdeu mané” também entrou para os trends da rede social com a mesma conotação. Usuários ironizam os ataques que colocaram em dúvida a eficiência das urnas eletrônicas e do sistema eleitoral, promovidos por Bolsonaro, parte de seu governo e apoiadores. "Eles perderam as eleições com urna de papel e contagem voto a voto. O que irão dizer?", disse uma pessoa em uma das publicações.
EMPOSSADOS Os 27 senadores eleitos em outubro tomaram posse no plenário na Casa. Eles representam um terço da composição do Senado, e terão oito anos de mandato. Rodrigo Pacheco comandou os trabalhos. Entre os empossados, cinco foram reeleitos: Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), Omar Aziz (PSD-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Romário (PL-RJ) e Wellington Fagundes (PL-MT). Outro quatro senadores empossados haviam sido nomeados ministros do governo Lula em 1º de janeiro. Eles se afastaram temporariamente das funções no Poder Executivo para assumir formalmente o mandato no Legislativo.
São eles Camilo Santana (PT-CE), da Educação; Flávio Dino (PSB-MA), da Justiça e Segurança Pública; Renan Filho (MDBAL), dos Transportes; e Wellington Dias (PT-PI), do Desenvolvimento Social, Assistência, Família e Combate à Fome. De acordo com a Constituição, o parlamentar que assume cargo de ministro não perde o mandato no Congresso Nacional. Os quatro devem retornar aos seus respectivos ministérios e deixar as cadeiras na Casa com seus suplentes.
Além dos cinco reeleitos e dos quatro ministros, tomaram posse Alan Rick (União Brasil-AC), Beto Faro (PT-PA), Jaime Bagattoli (PL-RO), Dr. Hiran (PP-RR), Professora Dorinha (União BrasilTO), Efraim Filho (União Brasil-PB), Teresa Leitão (PT-PE), Rogério Marinho (PL-RN), Laércio (PP-SE), Damares Alves (RepublicanosDF), Wilder Morais (PL-GO), Tereza Cristina (PP-MS), Magno Malta (PL-ES), Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), Marcos Pontes (PL-SP), Sergio Moro (União Brasil-PR), Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e Jorge Seif (PL-SC).