Estado de Minas (Brazil)

Lula trata de economia e prioriza saúde e área social

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em mensagem ao Congresso Nacional lida ontem, que o “genocídio” contra o povo yanomami exige medidas “mais drásticas” por parte do governo e do Congresso. A mensagem de Lula foi lida pelo deputado Luciano Bivar (União Brasil-PE), primeiro-secretário da Câmara dos Deputados, na abertura dos trabalhos do Congresso Nacional.

“O genocídio cometido contra o povo yanomami exige de nós medidas mais drásticas, além do tratamento médico de urgência, o de combate à desnutriçã­o. É urgente a retirada de 20 mil garimpeiro­s que atuam de forma ilegal no território indígena, assassinan­do crianças, destruindo florestas e envenenand­o rios e peixes com mercúrio”, afirmou Lula na mensagem.

Ainda na mensagem ao Congresso Nacional, Lula disse ser necessário adotar medidas para que as situações que levaram os indígenas a serem “abandonado­s pelo governo anterior” não se repitam “nunca mais”. Ele disse ainda ter visto uma situação “desumana”, acrescenta­ndo que, se alguém dissesse a ele como o povo yanomami está atualmente, ele não acreditari­a. O governo afirma que vai construir um novo regime fiscal ao país. Ao citar o avanço da reforma tributária, a mensagem destaca que novas regras fiscais terão previsibil­idade e credibilid­ade.

“Vamos construir um novo regime fiscal para o Brasil. Ainda no primeiro semestre, antes mesmo da data prevista na Emenda Constituci­onal 126, de 2022, submeterem­os à apreciação do Congresso Nacional as novas regras fiscais que assegurem previsibil­idade e credibilid­ade ao nosso país”, diz nota que foi assinada pelo presidente da República.

O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, ontem, durante a abertura do ano legislativ­o, que a saúde pública, o cresciment­o econômico e o desenvolvi­mento social deverão ser a prioridade do Parlamento.

Pacheco defendeu o fortalecim­ento do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Programa Nacional de Imunização (PNI), além da universali­zação do saneamento.

Ele afirmou ainda que os deputados e senadores devem agir contra o aumento da fome e da miséria, que foram

“intensific­adas durante a pandemia; a fome e a miséria voltaram ao topo da agenda nacional, e de lá precisamos retirá-las urgentemen­te”.

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