Estado de Minas (Brazil)

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11º Festival do Japão em Minas promove apresentaç­ões de canto e dança, concursos e oficinas de técnicas como origami e caligrafia a nanquin, desta sexta até domingo, no Expominas

- CECÍLIA AMARAL*

O 11º Festival do Japão em Minas promete ao público de Belo Horizonte uma imersão na cultura japonesa durante três dias, a partir desta sexta (1/3), no Expominas. Danças típicas, apresentaç­ões instrument­ais, oficinas e competiçõe­s são algumas das atividades previstas para ocorrer até as 18h de domingo (3/3).

“Nosso festival é único em Minas Gerais em termos da divulgação da cultura japonesa. Hoje somos referência para outros festivais que ocorrem no Brasil. Isso nos enche de orgulho”, diz Yukari Hamada, coordenado­ra-executiva do evento.

As wagasas, famosas sombrinhas japonesas, são o tema da edição deste ano. Além de protegerem contra as intempérie­s, elas são muito utilizadas em cerimônias tradiciona­is do Japão. Em geral, são feitas com materiais renováveis, como o papel washi, bambu e cera.

Yukari destaca o simbolismo do bambu, também presente na decoração do festival: “Estamos explorando a flexibilid­ade, a resistênci­a e a generosida­de do bambu, que pode ser utilizado desde a culinária até a arquitetur­a, estando presente também nas varetas da sombrinha japonesa.”

A programaçã­o do evento conta também com concursos, como o Miss Nikkey e a disputa de Cosplay, apresentaç­ão de artes marciais e degustação de pratos típicos japoneses. Haverá ainda a realização de oficinas.

PINTURAS

Entre as opções, o público poderá realizar pinturas nas wagasas e trabalhar com o furoshiki, tecido usado para embrulhar e carregar objetos. Tanto a sombrinha quanto os tecidos poderão ser levados para casa após as oficinas.

Outras oficinas que devem atrair a atenção do público são as de shod? – a arte da caligrafia japonesa feita com pincel e nanquim – e a de origami.

Aliado ao desejo de apresentar a cultura do Japão, há também o interesse de estimular o cuidado com o meio ambiente por parte dos organizado­res do festival. “Vamos distribuir mudas para incentivar a criação de hortas sem agrotóxico­s, realizar a reciclagem de papel, transforma­ndo-o em arte, e também apresentar o furoshiki, que pode ser usado como embrulho e ecobag”, cita a coordenado­ra-executiva.

Nesta sexta, 1.800 crianças das escolas municipais de Belo Horizonte devem visitar o festival, podendo participar de uma série de atividades educativas. Eles vão conhecer mangás, participar de oficinas de artesanato e arte, experiment­ar os tambores japoneses, entre outras ações.

Com a expectativ­a de receber entre 38 mil e 40 mil pessoas, o evento reservou o terceiro pavilhão do Expominas para ser usado como espaço exclusivo da Praça de Alimentaçã­o. A expansão em relação aos anos anteriores foi definida com o objetivo de melhor atender o público nos três dias de evento. ■

*Estagiária sob supervisão da editora Silvana Arantes

“Estamos explorando a flexibilid­ade, a resistênci­a e a generosida­de do bambu, que pode ser utilizado desde a culinária até a arquitetur­a, estando presente também nas varetas da sombrinha japonesa” Yukari Hamada coordenado­ra-executiva do festival

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DIVULGAÇÃO O TEMA DA EDIÇÃO DESTE ANO SÃO AS WAGASAS (SOMBRINHAS JAPONESAS), QUE TERÃO OFICINA ESPECÍFICA DE PINTURA
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ALESSANDRO CARVALHO/DIVULGAÇÃO NESTE ANO, A PRAÇA DE ALIMENTAÇíO COM COMIDAS TÍPICAS SERÁ AMPLIADA

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