Elas também fazem TRANSPLANTE CAPILAR Tratamento está em ascensão entre as mulheres, sendo indicado para aquelas com testa alta ou alopecia androgenética
PESQUISA MOSTRA QUE HOUVE AUMENTO DE 1 CENTÍMETRO NA ESTATURA MÉDIA DAS CRIANÇAS BRASILEIRAS ENTRE 2001 E 2014. TAMBÉM FOI CONSTATADO EXCESSO DE PESO ENTRE OS DADOS ANALISADOS
Otransplante capilar é uma técnica cirúrgica cada vez mais popular no Brasil e no mundo, e vem sendo procurado entre mulheres que enfrentam problemas de calvície e rarefação dos cabelos. Esse procedimento, antes associado principalmente aos homens, tem ganhado destaque como uma opção eficaz para corrigir questões estéticas relacionadas às madeixas femininas.
De acordo com o Gustavo Martins, dermatologista e presidente do Instituto Brasileiro de Transplante Capilar, o transplante capilar feminino está em ascensão, sendo indicado para mulheres com testa alta ou alopecia androgenética, mais conhecida como calvície feminina. Ele ressalta que muitas mulheres sofrem com a perda de cabelo, o que pode resultar em uma desarmonia facial e uma sensação de desconforto. “Essas mulheres sofrem com a perda de cabelo, com aumento da testa, desarmonia no rosto, os fios ficam ralos e com pouco volume. Isso prejudica a autoestima, e elas procuram formas de tratamento e cuidado”, afirma Gustavo.
Existem diferentes técnicas de transplante capilar disponíveis, adaptadas às necessidades e preferências individuais das pacientes. “Uma abordagem comum é a técnica que permite a extração dos folículos capilares da parte de trás da cabeça sem a necessidade de raspar a área receptora na frente. Isso permite uma recuperação mais discreta”, destaca Martins.
É importante ressaltar que a escolha da técnica adequada deve ser feita após uma consulta médica detalhada, levando em consideração o tipo de alopecia, as características do cabelo e as preferências da paciente. A cirurgia em si é considerada minimamente invasiva, utilizando microscópios e técnicas de incisão precisas para garantir resultados consistentes e naturais.
FOLÍCULOS
A influencer digital Adriana Muller compartilhou sua experiência positiva com o transplante capilar, destacando os resultados promissores após o procedimento, feito na Turquia. “Fiz uma cirurgia que durou oito horas. Ela é bem longa, foi tirado um palmo de cabelo da parte de trás. Eles retiram os folículos com um aparelho, um total de três mil fios de cabelo para serem implantados na parte da frente. O pós-operatório foi dolorido, senti um pouco de dor na cabeça. Porém, o resultado tem sido promissor. Já está nascendo cabelo e tenho muitos fios novos - preenchendo totalmente o buraco da parte da frente que eu tinha”, comenta.
Ela explica que o cabelo vai começar a parecer maior em torno de seis a oito meses. Mas em quatro semanas ela já percebeu o aparecimento dos fios. “É um bom procedimento, inclusive até para quem quer reduzir a testa. É melhor do que fazer a cirurgia de redução de testa, porque o implante capilar permite com que você adicione cabelo onde não há, onde não vai crescer, então é incrível, foi um sucesso”.
Relatos como o de Adriana ressaltam os benefícios que os avanços na tecnologia e na técnica cirúrgica trazem não só na restauração capilar, mas como uma nova forma de melhorar a autoestima e a harmonia facial das mulheres. A técnica promete se tornar cada vez mais uma opção viável e mais popular para quem deseja recuperar a plenitude capilar. ■
As crianças no Brasil estão ficando mais altas e mais obesas. É o que mostra um estudo de pesquisadores do Cidacs (Centro de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde) da Fiocruz Bahia (Fundação Oswaldo Cruz), em colaboração com a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e a University College London.
A pesquisa foi publicada no periódico científico The Lancet Regional Health - Americas e observou as medidas de mais de cinco milhões de crianças brasileiras, de 3 a 10 anos. Ela mostra que, entre 2001 e 2014, houve um aumento de 1 centímetro na trajetória de altura infantil.
"Ter uma estatura mais alta está associado a desfechos positivos na saúde, como menor probabilidade de doenças cardíacas, derrame, e maior longevidade. O crescimento na altura das crianças brasileiras reflete o desenvolvimento econômico e as melhorias das condições de vida de anos passados", afirmou Carolina Vieira, pesquisadora associada ao Cidacs/Fiocruz Bahia e líder da investigação à Agência Fiocruz.
Entre os dados analisados, as prevalências de excesso de peso e obesidade também aumentaram consideravelmente. "Esses resultados indicam que o Brasil, assim como todos os países do mundo, está longe de atingir a meta da Organização Mundial da Saúde [OMS] de deter o aumento da prevalência da obesidade até 2030", disse Vieira.
Nas análises do estudo, foram levadas em conta as diferenças entre sexos, estimando uma trajetória média de IMC (índice de massa corporal) e altura para meninas, e outra para meninos. Foi analisado que houve um aumento de 0,06 kg/m2 entre meninos e 0,04 kg/m2 entre meninas.
A população do estudo foi dividida em dois grupos: os nascidos de 2001 a 2007, e os nascidos de 2008 a 2014. Na faixa etária de 5 a 10 anos, a prevalência de excesso de peso
"Ter uma estatura mais alta está associado a desfechos positivos na saúde, como menor probabilidade de doenças cardíacas, derrame, e maior longevidade’’
●●●● Carolina Vieira
Pesquisadora associada ao Cidacs/Fiocruz Bahia
aumentou 3,2% entre meninos e 2,7% entre meninas. No caso da obesidade, o aumento da prevalência passou de 11,1% para 13,8% entre os meninos e de 9,1% para 11,2% entre as meninas (um aumento de 2,7% e 2,1%, respectivamente).
Na faixa etária de 3 e 4 anos, houve um aumento do excesso de peso em 0,9% entre os meninos e 0,8% entre as meninas. Já para a obesidade houve um aumento de 4% para 4,5% nos meninos e de 3,6% para 3,9% nas meninas -um crescimento de 0,5% e 0,3%, respectivamente.
Enquanto o aumento da altura é animador, do de peso preocupa. Dietas com ultraprocessados e o aumento do comportamento sedentário e falta de atividade física contribuem para esse cenário, embora a obesidade seja uma doença complexa e multifatorial, na avaliação da pesquisadora. Além disso, uma maior prevalência de obesidade traz o risco do aumento de doenças crônicas não transmissíveis.
"Vale destacar que esse impacto será ainda maior na população de crianças mais pobres, onde a prevalência da obesidade vem aumentando mais. As políticas de prevenção devem ser direcionadas de forma mais específicas para esse grupo social", disse Vieira.■
Como anda a sua vida: leve ou pesada? Na jornada da vida, encontramos momentos de peso e leveza, que refletem não apenas as circunstâncias externas, mas também nosso mundo interno.
Como anda a sua vida: leve ou pesada? Leila Ferreira, em seu livro "A arte de ser leve", afirma que a leveza não é apenas um estado de espírito, mas sim uma escolha. É possível encontrar leveza na vida, mesmo diante das dificuldades e desafios, a partir da autoaceitação, da compaixão, do desapego e da gratidão.
Como terapeuta, convido você a explorar sua própria forma de viver e como você lida com os pesos e a leveza. Quando uma relação ou tarefa parece pesada, é um sinal de que algo está em desequilíbrio. Essa sensação pode indicar que estamos nos distanciando de nós mesmos, de nossos valores e necessidades.
A vida precisa de leveza para fluir, mas muitas vezes nos encontramos carregando pesos desnecessários, aprisionados em ciclos de sofrimento e estagnação. O autoconhecimento é o primeiro passo para a escolha de uma vida mais leve. Dedique tempo para se conhecer melhor. Explore suas emoções, pensamentos e padrões de comportamento.
Preste atenção a sinais como cansaço físico e mental, irritabilidade, desânimo, falta de foco. Reflita sobre seus relacionamentos: eles te energizam ou te drenam? Há ressentimentos, expectativas irreais ou cobranças excessivas? Analise suas tarefas: seu trabalho te motiva ou te frustra? Há atividades que te causam estresse e ansiedade? Identifique o que está causando peso em sua vida e por que você se sente assim.
Para te auxiliar na diminuição do peso, aqui estão algumas dicas para tornar sua vida mais leve:
Desenvolva a aceitação: nem sempre podemos controlar as circunstâncias externas, mas podemos escolher como reagir a elas. Aceitar as coisas como são pode trazer paz interior.
Cultive a resiliência: reconheça que os momentos de dificuldade são oportunidades de crescimento e aprendizado. Mantenha-se flexível e aberto às possibilidades de superação.
Pratique o desapego: aprenda a soltar o que não lhe serve mais, sejam objetos, pensamentos ou pessoas. Isso pode incluir relacionamentos tóxicos, expectativas irreais ou padrões de pensamento limitantes.
Pratique a gratidão diária: mesmo nos momentos mais sombrios, sempre há algo pelo qual podemos ser gratos. Cultivar uma atitude de gratidão ajuda a manter o foco no positivo e a encontrar beleza nas pequenas coisas da vida.
Viva o presente: concentre-se no momento presente, apreciando a beleza das coisas simples.
Seja gentil consigo mesmo: trate-se com compaixão e amor, reconhecendo suas qualidades e aprendendo com seus erros.
Conecte-se com a natureza: passe tempo ao ar livre, apreciando a beleza e a paz do mundo natural.
Como terapeuta, convido você a explorar sua própria forma de viver e como você lida com os pesos e a leveza
Lembre-se: a leveza não é um estado permanente, mas sim uma escolha consciente. Ao nos libertarmos dos pesos que nos impedem de voar, podemos redescobrir a alegria de viver e construir uma vida mais autêntica e significativa.