Parlamento do Iraque aprova barrar americanos
São Paulo - O Parlamento do Iraque aprovou nesta segunda-feira (30) uma medida exigindo que o governo aplique uma “medida de reciprocidade” contra os Estados Unidos barrando a entrada de americanos no país. Na sexta-feira (27), o presidente americano, Donald Trump, assinou um decreto fechando temporariamente a fronteira do país para cidadãos do Iraque e de seis outros países de maioria muçulmana, além de refugiados de qualquer nacionalidade. A iniciativa gerou protestos nos Estados Unidos e recebeu críticas de líderes internacionais.
Em comunicado, a chancelaria iraquiana pediu nesta segunda-feira que os EUA “reconsiderem a decisão equivocada” de vetar a entrada de cidadãos do país. “Afirmamos o desejo do Iraque de fortalecer a parceria estratégica entre os dois países”, diz a nota. Aproximadamente 5 mil militares americanos participam de missões no Iraque no combate à facção terrorista Estado Islâmico.
O decreto anti-imigração de Trump também foi criticado pelo alto comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) para os direitos humanos, Zeid Ra’ad al-Hussein. “A discriminação por nacionalidade é proibida pela lei dos direitos humanos”, disse o jordaniano, no Twitter. “O veto americano é mesquinho e desperdiça recursos necessários para lutar de maneira adequada contra o terrorismo.”