Folha de Londrina

Resultado mostra gestão correta, diz ministro

- (Anne Warth/ Agência Estado)

Brasília – O ministro do Planejamen­to, Dyogo Oliveira, disse nesta segundafei­ra, 30, que o deficit primário de R$ 154,255 bilhões alcançado pelo Governo Central no ano passado demonstra uma “gestão bastante austera, transparen­te e adequada” das contas públicas. Apesar do rombo bilionário ter sido o pior de toda a série histórica, iniciada em 1997, a meta ficou R$ 16,2 bilhões menor que o limite fixado, de R$ 170,5 bilhões. O ministro disse ainda que a meta deste ano - deficit de R$ 139 bilhões - será cumprida.

“O resultado, em suma, deriva de uma receita que veio um pouco acima do que estava projetado no decreto de programaçã­o financeira. E as despesas vieram também um pouco abaixo. Então, essa conjuntura é que permitiu que o resultado viesse aproximada­mente R$ 16 bilhões menor do que o limite”, afirmou, após participar da abertura do XIX Encontro de Gestão do Patrimônio da União, na sede da Escola de Administra­ção Fazendária (Esaf), em Brasília.

Dyogo ressaltou que é preciso esperar os números que serão divulgados pelo Banco Central (BC) para que se possa dizer que o governo cumpriu a meta fiscal de 2016. “Temos que aguardar o resultado do Banco Central, que é, de fato, o resultado utilizado para aferição do cumpriment­o das metas fiscais, e normalment­e há uma certa discrepânc­ia estatístic­a, resultado da metodologi­a de cálculo”, disse.

“Mas, de qualquer forma, o que esse resultado apresentad­o hoje [segunda] demonstra é que houve, no ano passado, uma gestão correta e austera da despesa, principalm­ente, permitindo então que nós finalizáss­emos o ano dentro dos limites da meta fiscal e até um pouco melhor”, acrescento­u.

Sobre 2017, Dyogo disse que a meta fiscal, que prevê que o governo central encerre o ano com um déficit de R$ 139 bilhões, será cumprida.

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