Grupo unido
Após superar semana difícil, treinador do LEC sai em defesa de atletas e destaca evolução da equipe
OLondrina alcançou a terceira posição na tabela do Campeonato Paranaense depois de vencer a partida contra o Rio Branco de Paranaguá. Mais do que isso, a partida serviu para afastar uma sina que perseguia o time desde outubro do ano passado, que era de não conseguir vencer em casa. “Precisava ganhar em casa principalmente para afastar aquele fantasminha desde a Série B. Era importante isso e aconteceu depois de um momento difícil. Retomamos o caminho de ganhar o jogo em casa. Queremos que o bom momento em casa continue”, afirmou o técnico Cláudio Tencati.
Sobre a atuação do centroavante Paulo Rangel, ele apontou que o atacante participou muito mais do que no jogo contra o PSTC Procopense. “Ele se movimentou, infiltrou e flutuou mais eissoéoqueagentequer dele. Você percebe que assim que o Gava pega na bola já fica olhando para ele. A gente espera que isso aumente mais ainda para melhorar a produtividade e a qualidade da equipe”, avaliou
Tencati também aproveitou para elogiar o meia Rafael Gava, um dos atletas mais hostilizados pelo grupo truculento que protestou no aeroporto, na semana passada, depois da eliminação na Copa do Brasil. “Ele é um jogador de alta produtividade de passe, de assistência, de bola parada. Ele tem uma função tática muito importante na equipe e tem sido um ponto crucial para nós. Não é um jogador que aparece para a torcida, mas fundamental para o time”, afirmou. “Pode chiar que não vou mudar o meu conceito em relação à qualidade dele”, rebateu.
Sobre o Safira, autor de um dos gols contra o Rio Branco, ele destacou que foi criada uma imagem negativa em cima dele. “Isso foi desnecessário. Nas jogadas que não funcionam o torcedor pega no pé dele. É um jogador jovem, comprometido e até o jogo do Gurupi era o principal atacante nosso. Peço que todos deem uma olhadinha diferente nos seus critérios, reconsiderem. Se ele postou alguma coisa diferente e não era o momento são fases da vida que todo mundo passa”, justificou.
O goleiro Alan afirmou que a vitória serviu para retomar a confiança. Uma das defesas contra o Rio Branco foi bastante difícil, no canto, em que ele tirou a bola com as pontas dos dedos. “Pude fazer a defesa e ajudar a equipe conseguir a vitória. São bolas difíceis porque tem muita gente na frente. No começo a cobrança é muito grande, mas venho me preparando bastante. Sei dos meus erros e a gente procura corrigi-los. Agora é bola para frente”, apontou.
MAIS OFENSIVO
Tencati lembrou que optou por Celsinho no lugar do volante França durante a partida com objetivo de ter um meio-campo mais ofensivo em casa. Assim, Celsinho e Fabinho atuaram juntos e criaram boas chances de gols contra o Rio Branco. “Neste momento, o importante era vencer e foi o que aconteceu”, comemorou. “A caminhada ainda é longa e a gente precisa persistir para permanecer entre os quatro. A diferença é pequena para os demais”.
Para o jogo contra o Paraná Clube, na próxima terçafeira (21) pela Primeira Liga, o time terá uma pequena folga de cinco dias, período que o treinador pretende usar para organizar a equipe. Pelo Paranaense, o LEC só volta a campo no sábado de carnaval contra o Cascavel, dia 25, fora de casa. Para Tencati, o período será importante para recuperar os jogadores. “O Luizão teve um desconforto muscular, o próprio Matheus também está em recuperação. O Thiago Cunha poderia entrar durante o jogo contra o Rio Branco, mas ele acabou sentindo uma contratura. Isso às vezes é até nervosismo do jogador querendo estrear, porque ficou todo esse período esperando”, avaliou.
Não é um jogador (Gava) que aparece para torcida, mas fundamental para o time”