Folha de Londrina

Estudo rendeu boas oportunida­des

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Aos 16 anos, o estudante Gustavo Palote está na contramão da maioria dos adolescent­es da mesma idade. “Eu amo matemática”, afirma ele, que demonstrou as primeiras habilidade­s para a disciplina na infância. “Ainda criança, eu comecei a resolver os problemas de forma diferente”, conta.

No 6º ano, passou a participar das Olimpíadas de Matemática. A primeira menção honrosa veio no 7º ano e dois anos depois recebeu uma medalha de bronze. “Quando ganhei a medalha passei a participar do Programa de Iniciação Científica (PIC) da UEL. Foi então que comecei a enxergar a matemática de forma totalmente diferente”, diz o estudante, que em 2016 foi contemplad­o com uma medalha de ouro nas olimpíadas. “Estou ansioso com a possibilid­ade de participar dos eventos do Biênio no Rio de Janeiro”, torce.

O estudo da matemática, para Gustavo, só trouxe boas oportunida­des. “Participar do PIC é muito legal porque estou aprendendo de forma criativa, com enfoque na lógica”, conta. O estudante está no Ensino Médio Integrado em Biotecnolo­gia do Instituto Federal do Paraná (IFPR) e também atua como monitor da instituiçã­o, ensinando a disciplina para os colegas. “É interessan­te porque tenho a oportunida­de de mostrar a matemática de uma maneira diferente”, diz.

Apesar do talento para os números, ele está indeciso sobre os planos para o futuro. “Também gosto muito de biologia e tenho o sonho de ser poliglota. Já falo inglês e estou estudando sozinho o esperanto. Tem a ver com matemática porque é uma língua muito lógica, assim como a gramática da língua portuguesa”, compara.

Maria Antônia Romero, 15, está no segundo ano do Ensino Médio e também se destaca por preferir os números. “Fui incentivad­a por meu pai, que é engenheiro mecânico e sempre me apoiou. No começo era difícil entender, mas ele foi me ajudando”, conta ela, que desde criança vai bem na disciplina. “Acabo ajudando meus amigos”, diz ela.

Com tanta intimidade com os números, a estudante não tem dúvidas em relação ao futuro. “Vou estudar engenharia, só preciso decidir entre civil e mecânica”, conta.

“Estou aprendendo de forma criativa, com enfoque na lógica”

(C.A.)

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