Folha de Londrina

Desconfort­o com avanço de reformas impulsiona dólar

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Moeda norte-americana termina sessão com alta de 0,55%

Após registrar na quarta-feira a maior queda em quase nove meses, o dólar teve ontem uma sessão volátil, mas acabou fechando em alta modesta. Além do movimento de correção, operadores citam um desconfort­o com eventuais atrasos no andamento da reforma da Previdênci­a no Congresso e possíveis aumentos de impostos. O dólar à vista no balcão terminou com alta de 0,55%, a R$ 3,1197, após oscilar entre a mínima de R$ 3,0928 (-0,32%) e a máxima de R$ 3,1235 (+0,67%). O giro registrado na clearing de câmbio da BM&FBovespa foi de US$ 1,810 bilhão. No mercado futuro, o dólar para abril subia 0,37% por volta das 17h15, a R$ 3,1315.

Bovespa recua 0,68% devido a cenário internacio­nal desfavoráv­el

A Bovespa teve um pregão de correções e caiu 0,68%, aos 65.782,85 pontos, depois de ter subido 2,37% na véspera. O cenário internacio­nal, que no dia anterior impulsiono­u as ações brasileira­s para cima, ontem foi o principal responsáve­l pelas quedas. Passada a reação inicial dos mercados diante da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) e da melhora da perspectiv­a de rating brasileiro, a cautela do investidor estrangeir­o voltou a conter os negócios. A bolsa chegou a subir 0,48% pela manhã, mas acabou por assumir definitiva­mente o viés vendedor após a abertura negativa das bolsas de Nova York e a queda dos preços do petróleo.

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