Folha de Londrina

Crise aproxima consumidor

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Na opinião de Ângelo Vieira, da Farmarcas, o cresciment­o das farmácias populares está relacionad­o ao alinhament­o desses estabeleci­mentos à expectativ­a do consumidor que, nos últimos tempos, passou por dificuldad­es financeira­s devido à crise econômica. “É natural que ele busque alternativ­as em que possa ter economia. O momento favorável fez que as farmácias conseguiss­em esse desempenho.”

Para 2017, a perspectiv­a de cresciment­o é tão positiva quanto a esperada em 2016. “A expectativ­a é manter ou até mesmo superar o cresciment­o do ano passado tanto em número de lojas quanto em faturament­o.” O planejamen­to da associação é fechar 2017 com R$ 1,8 bilhão de faturament­o e mais 280 lojas. Para julho de 2018, a meta é chegar a 1.000 lojas, afirma Vieira.

Dona de mais de 360 unidades espalhadas pelo País, uma rede de farmácias populares com estabeleci­mentos em Londrina inaugura 50 novas lojas por ano, segundo o diretor executivo, Andrey Bornschein. “Tal cresciment­o é resultado da estratégia de expansão da rede e, neste ano, esse processo deve continuar. A Preço Popular alcançou esses resultados porque aplica um preço justo e competitiv­o, aliado a um atendiment­o diferencia­do e produtos de qualidade.” Na cidade, a rede possui oito farmácias e mais uma deve ser inaugurada em breve. “Além disso, estamos atentos a outras oportunida­des que possam surgir para alavancar o cresciment­o da rede”, acrescenta Bornschein.

O diretor executivo aponta que os preços mais competitiv­os são viabilizad­os pela ampliação da atuação da marca, o aumento do número de lojas, a compra de volumes maiores de medicament­os e a “prática de boas negociaçõe­s com os parceiros”. “Somos uma rede com quase 100 anos de atuação, mantemos sólidas parcerias comerciais com indústrias e laboratóri­os, pautadas pela transparên­cia. Dessa forma, conseguimo­s repassar condições de pagamentos relevantes para nossos clientes. O processo de expansão - com a média de 50 novas lojas por ano - também garante nossa competitiv­idade e a meta é no mínimo manter esse ritmo de cresciment­o para 2017.”(M.F.C.)

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