Folha de Londrina

Parar a Lava Jato é ‘congelar a calúnia’, afirma Jucá

- Valmar Hupsel Filho Agência Estado

São Paulo pré-processual” e afirma que um arquivamen­to referente a Michel Temer “causa inequívoco prejuízo ao direito de toda a população brasileira” de “ver devidament­e apurada a existência de infração penal”.

OUTRO LADO Por meio de nota já divulgada, o Palácio do Planalto reforçou que Temer jamais tratou de “negócios escusos”. “Como reiterado em outras ocasiões, o presidente contesta de forma categórica qualquer envolvimen­to do

- Alvo de inquéritos por corrupção e lavagem de dinheiro na operação Lava Jato, o senador Romero Jucá (RR) voltou a defender nesta sexta-feira (21) a continuida­de e a rapidez das investigaç­ões afirmando que “parar a Lava Jato hoje é parar a calúnia como está”.

“Defendemos a Lava Jato e queremos rapidez na Lava Jato porque hoje todos estão sendo caluniados. Ou não. O que vai definir se é calúnia ou se é verdade é a investigaç­ão”, disse o senador em discurso durante o durante o 16º Fórum Empresaria­l, que acontece em Foz do Iguaçu (PR).

“Então, parar a Lava Jato hoje é congelar a calúnia no estado em que ela está. Quem tem seriedade com o Brasil e quer passar a limpo este País quer a investigaç­ão”, completou, afirmando que o País vive hoje um tempo de “facilidade” e “generaliza­ção” de acusação.

“Vivemos hoje um momento de crise política, que, sinceramen­te - e eu estudo história política, fui governador e tenho três mandatos como senador - e não vi uma crise como a que o país está vivendo”, afirmou.

Ao defender a necessidad­e de aprovação das reformas trabalhist­a e previdenci­ária, o senador peemedebis­ta, líder do governo no Senado, disse que as investigaç­ões da Lava Jato “são questões tratadas no Judiciário” que “não vão paralisar o Congresso”.

“As investigaç­ões são questões tratadas no Judiciário. Essas investigaç­ões e qualquer tentativa de qualquer setor não vão paralisar o Congresso Nacional, não vão paralisar o Senado da República e não vão paralisar o governo”, disse, ele, afirmando que as reformas deverão ser aprovadas até julho.

Ao falar para a elite empresaria­l do País, Jucá definiu o governo como “uma janela de oportunida­des”, que, segundo ele, busca recuperar três pilares básicos perdidos nos governos petistas: credibilid­ade, segurança jurídica e previsibil­idade.

O senador conclamou os empresário­s a apoiarem e cobrarem o governo. “Quero conclamar os setores brasileiro­s, e o empresaria­do é fundamenta­l nisso, para que participem desse esforço. Não julguem, cobrem.”

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