A luta contra a hemofilia
A assistente administrativo Indianara Galhardo, de Apucarana (Centro-Norte), não tinha nenhum conhecimento sobre a
até seu filho Théo completar um ano de idade. Em uma visita de rotina ao pediatra, ela questionou sobre a presença de hematomas no corpo da criança que levavam muito tempo para desaparecer. O médico suspeitou de algum problema sanguíneo e pediu exames. A coleta de sangue foi feita às 8 horas e o sangramento provocado pela perfuração da agulha não havia parado depois de um dia. O diagnóstico confirmou a suspeita: Théo é portador de hemofilia A grave.
Com o diagnóstico, Indianara, o marido Talles e o pequeno Théo iniciaram uma jornada marcada pela dor e pela “Foi muito choro, muita lágrima, mas também foi um período de muito aprendizado. Eu vi que se nós não aprendêssemos a lidar com a doença, o Théo não teria uma vida normal e eu não queria que meu filho fosse criado dentro de uma bolha.”
Em 2017, Théo começou a frequentar a escola e os pais se alegram ao verem que tanto a direção quanto os professores e alunos “abraçaram a causa”. “Todos estão aprendendo com o Théo. A gente foi construindo tijolinho por tijolinho. Hoje ele brinca, ele corre. A gente explica o que ele pode e o que não pode fazer.” Para auxiliar e orientar outras pessoas que têm hemofílicos na família, Indianara criou a página “Ser Mãe de Hemofílico”, no Facebook.
hemofilia superação.