Renda do trabalhador ocupado se manteve estável
Rio -
Para o coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo, a desaceleração da inflação ajudou a manter estável a renda do trabalhador ocupado no País. A afirmação foi feita durante a apresentação dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados na manhã desta sexta-feira (28), pelo instituto.
O salário nominal médio dos ocupados cresceu em um ano, mas ficou estatisticamente estável após ser corrigido pela inflação do período. A renda média saiu de R$ 2.059,00 no trimestre encerrado em março de 2016 para R$ 2.110,00 no trimestre encerrado em março de 2017.
A variação de 2,5% no período foi considerada como estabilidade por conta do intervalo de confiança da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012, explicou Azeredo. Segundo ele, a inflação poderia ter prejudicado mais o poder de compra dos trabalhadores se tivesse sido mais aguda, como ocorreu em períodos anteriores.
“O rendimento nominal cresce significativamente em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Quando corrige a inflação, esse rendimento fica estável”, disse o coordenador do IBGE.
Apesar da dispensa de trabalhadores, a massa de salários em circulação na economia também registrou estabilidade estatística, passando de R$ 181,694 bilhões no trimestre encerrado em março do ano passado para R$ 182,935 bilhões no trimestre encerrado em março deste ano, uma variação positiva de 0,7%.