Folha de Londrina

Oposição venezuelan­a exige liberdade dos ‘presos políticos’

Manifestaç­ão reuniu cerca de 2 mil opositores ao governo de Nicolás Maduro

- France Presse

Caracas segundo a PF, as ordens judiciais não foram cumpridas e a empresa foi multada diariament­e.

Com o apoio da Receita Federal, que identifico­u o patrimônio da quadrilha, os bens foram bloqueados pela Justiça. Uma lancha foi apreendida. No total, 49 equipes da PF participar­am afirmou que as forças de segurança tinham ordem de não deixar os opositores passarem.

Grupos de opositores se concentrar­am em diferentes

pontos de Caracas, chegando a San Antonio de Los Altos, de onde marcharam 14 quilômetro­s rumo a Los Teques. da operação, incluindo a Coordenaçã­o de Aviação Operaciona­l de Brasília.

Se condenados, os investigad­os devem responder por crimes ligados à Lei Antidrogas e à Lei de Combate ao Crime Organizado, além de corrupção ativa e passiva. As penas podem ser superiores a 40 anos de prisão.

- Cerca de 2 mil venezuelan­os seguiram, nesta sexta-feira (28), para os presídios, onde Leopoldo López e outros membros da oposição estão detidos, para reivindica­r sua liberdade, ao completar um mês de intensos protestos pela saída do presidente Nicolás Maduro.

“Liberdade, liberdade!”, gritavam os manifestan­tes, usando camisetas com o rosto de López, nos arredores de Ramo Verde, periferia de Caracas, onde o líder opositor cumpre uma pena de quase 14 anos acusado de incitar à violência nos protestos de 2014.

Milhares de elementos da Guarda Nacional bloqueavam as vias com caminhões e uma barreira metálica. “Não deixaram a gente passar para ver Leopoldo. Com uma sirene, não nos deixaram ouvi-lo. Estamos há um mês sem vê-lo, ou ouvilo. O que dizem é que está punido com isolamento. Liberdade para todos os presos políticos”, declarou à imprensa Lilian Tintori, esposa do opositor, acompanhad­a da sogra, Antonieta Mendoza.

Perto do bloqueio, o deputado opositor Henry Ramos Allup

Outro grupo protestou nos arredores do centro de reclusão do serviço de Inteligênc­ia El Helicoide, na capital, e houve pequenas mobilizaçõ­es em eleições”, disse à AFP Reina Romero, uma educadora aposentada de 71 anos.

Próximo dela, um homem segurava um cartaz que dizia: “Eleições já”. Um grupo de deputados fez uma sessão plenária do lado de fora do presídio, bem em frente ao cordão de segurança, em uma mesa colocada no meio da rua. “Pedimos ao povo que continue na resistênci­a”, declarou à imprensa o vice-presidente do Parlamento, Freddy Guevara.

A oposição afirma que, com as prisões na onda de protestos contra Maduro que tiveram início em 1° de abril, subiu de 100 para 170 o número de presos políticos, a quem o governo trata como autores de atos de violência e conspiraçã­o. Até agora, os confrontos entre as forças de segurança e os manifestan­tes, os distúrbios, os saques e os tiroteios que ocorreram neste mês deixaram 28 mortos e dezenas de feridos.

A mobilizaçã­o junto às prisões faz parte de uma ofensiva da oposição para exigir eleições gerais, respeito à autonomia do Parlamento, libertação dos ativistas presos e canal humanitári­o que alivie a escassez de alimentos e remédios sofrida pelo país.

Vim porque quero voltar a viver na democracia. Aguentarem­os o que for até conseguir eleições”

outras cidades do país.

“Vim porque quero voltar a viver na democracia. Aguentarem­os o que for até conseguir

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