Comissão Processante
Parece até piada de mau gosto essa Comissão Processante que elegeram na Câmara de Vereadores de Londrina. Se não, vejamos: o eleito presidente foi alijado da vida pública pelo eleitorado que não o reconduziu ao cargo, ficando em terceiro lugar na lista e só retornou à vereança por obra do atual prefeito que, por um golpe espúrio, colocou o vereador eleito num cargo da prefeitura e o suplente imediato em outro abrindo vaga àquele que o eleitorado não elegeu. Foi uma mancada danada do prefeito para com os eleitores londrinenses. Ora, se os componentes dessa comissão têm desavenças com o pseudo acusado, se tivessem realmente isenção se declarariam impedidos. Por outro lado, também segundo notícias veiculadas na mídia, a denunciante é useira e vezeira em fazer tais delações. Não nos esqueçamos que político algum faz nada para o povo, só pensa nele e mente com uma dignidade tão fidalgueira que quem não os conhece jura que estão dizendo a verdade. Seria de bom alvitre, para coibirmos essas manobras por parte daqueles que deveriam respeitar a vontade do eleitorado, votar uma lei que proibisse quem fosse eleito para o Legislativo exercer funções no Executivo. Garanto que as maracutaias iriam acabar ligeirinho. Alguém já viu elemento do Executivo exercendo as funções legislativas? Então, vamos nos unir e proibir isso. Afinal, a vontade do povo tem e deve ser acatada e respeitada. Pensem nisso.
EDMILSON ASSIS DOS REIS (bancário aposentado) – Londrina