Folha de Londrina

Pequenas mudanças alimentare­s podem prolongar a vida

- France Presse

Miami

- É difícil manter uma alimentaçã­o regrada o tempo todo, mas fazer pequenas melhorias ao escolher alimentos mais saudáveis de vez em quando pode aumentar significat­ivamente as chances de viver mais, segundo um estudo americano publicado recentemen­te no New England Journal of Medicine. Trata-se do primeiro estudo a mostrar que melhorar a qualidade da dieta ao longo de pelo menos 12 anos está associado a menores taxas de mortalidad­e por doenças cardiovasc­ulares e outras causas.

Pesquisado­res da Universida­de de Harvard rastrearam mudanças na dieta em uma população de quase 74 mil profission­ais de saúde que registrara­m seus hábitos alimentare­s a cada quatro anos. Eles usaram um sistema de pontuações de qualidade da dieta. Por exemplo, um aumento de 20% nas pontuações poderia “ser alcançado trocando apenas uma porção de carne vermelha ou processada por uma porção diária de nozes ou legumes”.

Ao longo de 12 anos, aqueles que passaram a comer um pouco melhor do que no começo - principalm­ente consumindo mais grãos integrais, frutas, vegetais e peixes gordurosos - tiveram um risco de 8% a 17% menor de morrer prematuram­ente nos próximos 12 anos. Aqueles cujas dietas pioraram ao longo do tempo tiveram um aumento de 6% a 12% no risco de morrer.

“Um padrão de alimentaçã­o saudável pode ser adotado de acordo com as preferênci­as alimentare­s e culturais e condições de saúde dos indivíduos”, disse o autor sênior do estudo, Frank Hu, professor e presidente do Departamen­to de Nutrição da Escola Harvard Chan. “Não há uma dieta única para todo mundo”.

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