Insegurança universitária
Na semana passada, publiquei a crônica “Genocídio Brasileiro”, em que enumerei os três morticínios do nosso país: o de vida humanas, o da economia e o da inteligência. A situação do Brasil de algum modo se repete nas universidades brasileiras. A falência financeira e a decadência ideológica dessas instituições é por demais evidente. De uns anos para cá, no entanto, a hegemonia do esquerdismo nos campi brasileiros gerou um novo fruto maldito: com a ausência da polícia e a precariedade dos sistemas de segurança internos, as universidades têm se tornado território preferencial para a ação de criminosos.
O tema da insegurança no campus, a meu ver, é um divisor de águas para saber quem realmente está preocupado com a universidade. Quem julga que a segurança das pessoas e do patrimônio universitário não é uma questão prioritária ou relevante, este certamente não merece a confiança de quem realmente ama a universidade e o conhecimento.
A seguir, compartilho com os sete leitores desta coluna um texto muito interessante assinado pelo grupo de estudantes Libertatem UEL:
“Já que ninguém fala, nós falamos.
Ele (o campus) não é mais seguro. Nem mesmo de dia. Temos casos relatados de furtos, roubos, assaltos e até mesmo ASSÉDIO SEXUAL dentro da UEL. Nossa agência bancária foi assaltada no começo desse ano após um carro forte deixar o dinheiro para pagar os servidores da universidade. Ladrões armados estão passando de moto e roubando nossos estudantes no ponto de ônibus. E o que clamam alguns estudantes na UEL? Alguns estudantes olham a polícia e os guardinhas no campus como seres opressores, fascistas, como legalizadores do poder burguês por meio da intervenção estatal forçada. A polícia é instrumento de retrocesso que perpetua as leis retrógradas desse Estado de Direito, devemos desejar o seu fim (!).
Obs: se acham que estamos exagerando, é só lembrar que ano passado o DCE UEL “29 de abril” 2016/2017 fez nota de repúdio pela ação de um guarda que vistoriava uma