Folha de Londrina

Prioridade­s em infraestru­tura

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Quais as obras de infraestru­tura necessária­s para o desenvolvi­mento econômico do Estado? Para entidades representa­tivas paranaense­s, as prioridade­s são 17 e os projetos têm condições de reduzir os custos logísticos e ampliar a receita de empresas em todos os setores. Essas obras prioritári­as fazem parte do PELT (Plano Estadual de Logística em Transporte do Paraná) apresentad­o nesta sexta-feira (4) em Londrina. O objetivo do plano é mapear intervençõ­es de curto a longo prazos para desafogar o tráfego pesado de cargas e ajudar o Estado a atrair empreendim­entos de todos os tipos. O grupo responsáve­l pela elaboração do plano, que teve a Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná) como participan­te, elencou 120 intervençõ­es para facilitar o desenvolvi­mento até 2035. Em Londrina, o grupo apontou como prioridade duas reivindica­ções já bem antigas: a ampliação em melho- ria da malha rodoviária e a conclusão das obras do Aeroporto Governador José Richa. No Litoral se concentram esforços importante­s. Uma delas é a obra de dragagens de aprofundam­ento e de manutenção no Porto de Paranaguá. Após concluída, a estrutura será a única do País em condições de receber embarcaçõe­s de calado de até 12 metros de profundida­de. A redução do custo do frete do interior para o porto pede obras rodoviária­s e ferroviári­as. O PELT aponta ainda um debate que deve começar com urgência: as novas licitações para concessão de estradas, garantindo assim uma tarifa menor para um serviço melhor. Os sérios problemas de infraestru­tura custam muito caro para o Brasil. É o Custo Brasil, esse conjunto de entraves estruturai­s que tornam os nossos produtos mais caros e tornam o menos competitiv­o. São dificuldad­es de logística, burocrátic­as e econômicas que o Brasil precisa vencer a todo custo.

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