A China e reforma trabalhista
Nesse assunto, o espaço é restrito à OIT (Organização Internacional de Trabalho). A OIT visa sempre a modernidade do trabalho. Enquanto a nossa proposição enfoca mais na sobrevivência dos trabalhadores brasileiros. Os deputados e senadores não devem se esquivar dos fatos reais: utensílios domésticos, roupas, sapatos e outros produtos derivados de petróleo de fabricação chinesa que entram no País. Tais produtos poderiam ser fabricados no Brasil para melhoria de salário e a redução do desemprego. O 911 artigo da CLT e o artigo 7 e seus incisos da Constituição de 1988 não favorecem mais aos empregados, além disso, tais leis espantam as empresas japonesas e europeias — que preferem instalar suas fábricas na China. Além do mais, hoje quase tudo é derivado de petróleo. Este e outros assuntos não são triviais aos políticos brasileiros. Eles devem conhecer um pouco sobre como funcionam as máquinas que processam os produtos derivados de petróleo. Em geral, tais máquinas trabalham aquecidas de 100ºC a 120ºC, por isso só desligam uma vez por semana; isto obriga os empregados trabalharem 12 horas por dia. Coisa que é incompatível com norma da OIT e a lei brasileira. A reforma trabalhista traz alguma novidade, no entanto, com tal lei os brasileiros ainda não podem competir com chineses.
OSAMU ARAZAWA (contador) - Londrina