Folha de Londrina

Incertezas com meta fiscal derrubam a Bolsa e dólar sobe

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Moeda americana registra alta de 0,69%

O dólar renovou máximas ante o real após novas ameaças do presidente do Estados Unidos, Donald Trump, em relação à Coreia do Norte e incertezas em torno da mudança da meta fiscal, o que tem gerado dúvidas entre os investidor­es. Além disso, contribuiu para o movimento comprador a queda de quase 2% do petróleo. No mercado à vista, o dólar terminou em alta de 0,69%, aos R$ 3,1749. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1479 (-0,16%) e, na máxima, aos R$ 3,1759 (+0,72%). No mercado futuro, o dólar para setembro subiu 0,62%, aos R$ 3,1885. O volume financeiro movimentad­o somou US$ 15,43 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1605 (-0,26%) a R$ 3,1920 (+0,72%).

Terceiro dia de queda da Bolsa

A tensão geopolític­a que aflige os mercados internacio­nais nesta semana foi determinan­te para a terceira queda consecutiv­a do Índice Bovespa, que nesta quinta-feira (10) caiu 1% e fechou a 66.992,08. A troca de ameaças entre Estados Unidos e Coreia do Norte alimentou a aversão ao risco e favoreceu uma realização de lucros mais forte nas bolsas norte-americanas. O volume de negócios com ações na B3 ficou em R$ 7,45 bilhões, próximo da média de agosto (R$ 7,6 bilhões). A queda do dia foi puxada principalm­ente pelas ações da Petrobras, que acompanhar­am as perdas dos preços do petróleo em Nova York e Londres. Petrobras ON e PN recuaram 2,51% e 2,44%, respectiva­mente.

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