A (in)utilidade de projetos
É gritante e injusto para nós – simples mortais contribuintes – o alto custo mensal de cada vereador, aumentado pela penca de assessores (“aspones”) à disposição. Supõe-se que deveriam – ou pelo menos mostrarem – algum projeto relevante em áreas tão necessitadas da cidade (segurança, creches, melhorias em vias públicas, moradores de rua, etc.). Só que não. O projeto “ParCão”, do nobre vereador Amauri Cardoso, cria um “cercado” em praças públicas para cães se exercitarem e se divertirem (pasmem!), e o projeto da vereadora Daniele Ziober (Informe Folha, 11/08) autoriza o transporte de animais domésticos em ônibus urbanos, contribuem para demonstrar a completa inutilidade de projetos de Lei criados naquela Casa. Como nós, simples mortais contribuintes, não podemos interferir ou opinar nestas “importantes propostas”, sugerimos que: no projeto “ParCão”, antes de se criar o “cercado” (palavras do vereador), desalojasse os desassistidos viciados frequentadores vitalícios das ditas praças, alocando-os em clínicas de recuperação, além criar albergues para os infelizes e injustiçados moradores de rua que dormem naqueles locais; à nobre vereadora autora do projeto de transporte de animais, que insira na lei obrigando a empresa de transporte coletivo que implantasse o uso sacos plásticos para coleta de fezes e urina dos animais, caso ocorra urgências com os novos passageiros, além de desodorizador de ambiente. Fica a sugestão e a indignação.
JAIME H. CAMACHO (corretor de imóveis) – Londrina