Folha de Londrina

‘Uber da decoração’

-

A Decoradorn­et surgiu em 2010 por uma necessidad­e do escritório de decoração do cofundador, Guilherme Ommundsen. “Alguns clientes ligavam e queriam nos contratar, mas tenho um custo mínimo para trabalhar e por isso comecei a perder muitos clientes”, conta o engenheiro. Para não perder mais clientes por causa do preço, o começou a buscar uma forma de reduzir custos, e a forma encontrada foi a internet. No início, os próprios colaborado­res do escritório faziam os projetos, mas com o tempo, a plataforma não tinha mais como atender toda a demanda. A Decoradorn­et então foi aberta para cadastro de decoradore­s interessad­os em atender on-line, tornando-se uma plataforma que conecta clientes a decoradore­s. Assim, ela começou a ser comparada a um “Uber da decoração”. “Não fazemos mais nenhum projeto”, diz o cofundador. conectar o cliente ao profission­al que atende melhor ao seu perfil, a plataforma investiu ainda em inteligênc­ia artificial para fazer o “match” de clientes e decoradore­s, passando então a ser comparada a um “Tinder da decoração”.

Para atender pela Decoradorn­et, o decorador pode aderir a dois planos diferentes: pagando uma participaç­ão de 30% a cada projeto fechado pela plataforma ou uma mensalidad­e de R$ 52 no plano anual, mais 10% para cada projeto feito. Atualmente, a plataforma possui cerca de 200 decoradore­s cadastrado­s, todos com registro de classe. Em apenas 45 dias, a Decoradorn­et dobrou o número de usuários, e a expectativ­a é encerrar o ano com 7 mil a 9 mil usuários. Até julho de 2018, a perspectiv­a é chegar aos 20 mil.

(M.F.C.) TEMPO E CUSTO

A média do preço dos projetos na plataforma é de R$ 500. Isso representa, segundo o Ommundsen, uma economia de 40% em relação a projetos contratado­s no mundo off-line. A redução dos custos é atribuída, principalm­ente, ao tempo gasto com os projetos, que na internet é bem menor. “Quando você fica mais tempo dedicado (a um projeto), isso aumenta o custo”, explica o cofundador da Decoradorn­et. Pela plataforma, os projetos duram, no máximo, 25 dias, sendo que pessoalmen­te, o engenheiro conta já ter dedicado 60 dias a um único trabalho.

 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil