Folha de Londrina

AL autoriza Estado a renegociar empréstimo de R$ 816 milhões com o BNDES

Por 35 votos a dez, deputados aprovaram proposta do Executivo em primeiro turno; empréstimo­s são destinados à melhoria da infraestru­tura rodoviária

- Mariana Franco Ramos Reportagem Local

Curitiba - Os deputados estaduais aprovaram ontem, por 35 votos a dez, o projeto de lei 357/2017, que autoriza o governo do Paraná a renegociar operações de crédito no valor de R$ 816,8 milhões junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvi­mento Econômico e Social ). A mensagem passou em primeiro turno, devendo voltar à pauta da Assembleia Legislativ­a (AL) hoje, para votação em segunda discussão. Os empréstimo­s são destinados à melhoria da infraestru­tura rodoviária.

Na justificat­iva, o governador Beto Richa (PSDB) alega que o Estado terá redução de cerca de R$ 135 milhões nos desembolso­s para amortizaçã­o. De acordo com ele, a intenção é estender a vigência do contrato e o prazo para o pagamento do va- da respectiva carência para pagamento. O líder da oposição na Casa, Tadeu Veneri (PT), contudo, recomendou voto contrário por “não haver economia, e sim postergaçã­o”.

A proposta integra o mais novo “pacotaço” anticrise da gestão tucana, que começou a tramitar no dia 7 de agosto, em regime de urgência. Ao todo, são 15 mensagens, sendo que outras quatro devem gerar mais polêmica. Elas tratam de mudanças nas aposentado­rias de policiais militares, extinção de cargos e órgãos estaduais e “correções” em gratificaç­ões pagas a trabalhado­res. Os servidores públicos, aliás, têm percorrido os gabinetes, para convencer os parlamenta­res a rejeitar os textos. As demais matérias são relativas à venda de imóveis e vêm sendo aprovadas sem dificuldad­e.

lor financiado, de janeiro de 2029 para janeiro de 2035, o que reduziria as respectiva­s parcelas. A vantagem se somaria por mais quatro anos,

A intenção é estender a vigência do contrato e o prazo para o pagamento do valor financiado, de janeiro de 2029 para janeiro de 2035

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Pedro de Oliveira/Alep O líder da oposição na Casa, Tadeu Veneri (PT), recomendou voto contrário à proposta por “não haver economia, e sim postergaçã­o”

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