Empresas reclamam de perda de passageiros
O gerente geral da TCGL, Gildalmo de Mendonça, falou em “desequilíbrio” na tarifa do serviço de transporte coletivo em Londrina que teria sido agravado pela perda de usuários. Entre janeiro e julho de 2017, segundo ele, a média diária de passageiros que utilizam o sistema diminuiu em seis mil na comparação com o mesmo período do ano passado. “Esses passageiros indo e voltando significam 12 mil viagens diárias que o sistema deixou de fazer.” Uma das soluções encontradas pelas empresas para reduzir os impactos da perda de passageiros foi a diminuição da quilometragem rodada, com a redução de horários fora dos horários de pico, disse Mendonça. Atualmente, a tarifa do transporte coletivo é R$ 3,75.
“Existe uma concorrência com o serviço privado de transporte individual que no momento não está devidamente regulamentado e essa concorrência tem afetado não só o serviço de táxi, mas também o transporte coletivo. Temos percebido que pessoas que atuam com esses aplicativos estão assediando os passageiros nos pontos de ônibus oferecendo valores abaixo dos cobrados pelos aplicativos, o que atinge o sistema de transporte coletivo”, disse o diretor de Transporte da CMTU, Wilson de Jesus.
O projeto do BHLS (Bus With High Level of Service) ou Superbus, afirmou o diretor, deve fazer a correção, reduzindo a “concorrência desleal”. O sistema, que opera hoje com 16 veículos, deverá ter, quando totalmente implantado, entre 50 e 60 ônibus exclusivos, além das intervenções viárias que deverão ser feitas. “Com a conclusão do projeto BHLS Londrina vai ver uma grande transformação em relação às vias da cidade, garantindo prioridade e agilidade no sistema de transporte coletivo.”
(S.S.)