Folha de Londrina

CLÁUDIO HUMBERTO

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Senado adiou outra vez votação de urgência à quebra de sigilos do BNDES. Bancada petista quer manter inexpugnáv­el a caixa preta do banco

Reforma política não tem acordo nunca, tem que ter voto”

Rodrigo Maia, presidente da Câmara, sem citar o fundão eleitoral de R$3,6 bilhões

O Senado adiou ontem, mais uma vez, a votação de urgência à quebra de sigilos BNDES. A ideia é dar transparên­cia ao banco, que chegou a captar recursos no mercado com juros de mais de 15% para emprestar a menos de 5% às empresas amigas do PT e PMDB, como a JBS/J&F e Odebrecht. O prejuízo no BNDES sequer foi calculado. A bancada petista quer porque quer manter inexpugnáv­el a caixa preta do BNDES.

Décadas de dívida

A diferença na taxa de juros do BNDES resultou em dívida bilionária que será paga pelo contribuin­te, no mínimo, até o ano de 2040.

Adiamento há um ano

Estava marcada para essa terça (22) a votação da quebra do sigilo do BNDES. Foi adiada de novo. Os políticos devem ter muito a esconder.

Estranha defesa

O senador petista Lindbergh Farias (RJ) é contra a quebra do sigilo do BNDES, alegando “informaçõe­s estratégic­as”. Para o PT, certamente.

Ninguém quer

O projeto do senador Lasier Martins (PSD-RS), que quebra o sigilo do BNDES (e também BB e Caixa) está parado desde dezembro de 2016.

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