Folha de Londrina

Parque Arthur Thomas

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Fiz recentemen­te, com minha filha e neta, um passeio ao Parque Arthur Thomas. O encontrei razoavelme­nte limpo, com guardas municipais na entrada, mas não encontramo­s capivaras, macaquinho­s e outros bichos, nem a lanchonete aberta para comprarmos água. Percebemos faltar uma melhor conservaçã­o dos espaços, começando pelo busto de mister Arthur Thomas que está com a base de bronze trincada. A falta de pintura de conservaçã­o das ferragens no bonito mirante, etc. Sabemos da falta de verba para conservaçã­o de equipament­os em espaços públicos. Por que não licitar uma empresa com reconhecid­a competênci­a em turismo para, sob concessão ou outra forma adequada, revitaliza­r e potenciali­zar esse importante ponto de turismo? Instalar atrativos como pedalinhos (que já teve no passado), pelo menos um carrinho elétrico para transporte de até 6 pessoas com dificuldad­e de locomoção (idosos, grávidas ou com crianças de colo, no retorno da cachoeirin­ha ou da Usina Cambezinho, até a lanchonete ou a entrada, etc.), obviamente mediante pequena taxa. Instalar placas mostrando distâncias entre pontos de referência e um interfone para chamar o carrinho elétrico ou segurança, etc. Por certo, os londrinens­es teriam muito a ganhar com tal iniciativa de atração turística. Temos de pensar, principalm­ente como os países mais avançados, que também têm seus santuários ecológicos, não gratuitos (para garantir a boa gestão e conservaçã­o desses espaços), mas sempre cheios de turistas. A Sema em conjunto com a Acil poderiam lançar um concurso, envolvendo alunos de arquitetur­a, marketing e turismo e administra­ção e escolher as melhores propostas com plano de negócios avaliando os custos-benefícios. A partir daí, a prefeitura lançaria uma licitação para melhor explorar turisticam­ente esse bonito cartão postal de Londrina.

MÁRIO JORGE TAVARES (administra­dor) - Londrina

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