Folha de Londrina

NAC capacita professore­s e funcionári­os

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No contato inicial com o aluno, conta a psicóloga do Núcleo de Acessibili­dade da UEL, Ingrid Ausec, são identifica­das as necessidad­es e os profission­ais do NAC sugerem e orientam o colegiado ou corpo docente os procedimen­tos mais adequados para cada caso, além de acionar outros setores para que sejam providenci­adas as adaptações. Mas no dia a dia alguns ajustes acabam se mostrando necessário­s. O aluno é quem vai dizer se as soluções propostas para ele funcionara­m ou não. “O aluno é o nosso termômetro. É através dele que a gente dá continuida­de ao atendiment­o e às orientaçõe­s ao colegiado”, disse a pedagoga Eliane Guimarães.

O NAC também oferece cursos aos professore­s e funcionári­os da UEL, como braile, libras e soroban, um instrument­o japonês usado para fazer cálculos. “Damos formação aos agentes de segurança porque eles são o primeiro contato com os alunos. Queremos atingir o maior número possível de agentes de segurança”, disse a bibliotecá­ria Dirce Missae Suzuki.

O trabalho do NAC, ressaltou a psicóloga, é pautado na política e na teoria da inclusão e no respeito à legislação. “Tem que trabalhar em cima do que a legislação vai exigir, mas pela ótica do aluno, pela ótica do professor que vai ter que atender e agir nessa situação. São várias frentes que têm que ser encaradas e a gente faz esse meio de campo tentando olhar por todos os lados”, explicou a arquiteta Angela Soares.

O NAC existe desde o final de 1991. Começou como comissão e evoluiu para núcleo, mas sempre teve o caráter multidisci­plinar, lembra o vice-coordenado­r Gino Mazio Ciriello Mazzetto. “A questão da acessibili­dade também é levada em consideraç­ão na renovação do reconhecim­ento dos cursos de graduação”, destacou ele.

(S.S.)

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