Folha de Londrina

Pratto deve jogar próxima partida

- Matheus Lara Agência Estado São Paulo -

O atacante argentino Lucas Pratto, do São Paulo, que se recupera de um choque com Hernanes no jogo contra o Palmeiras, disse que a torcida tricolor tem total direito de protestar sobre a situação do time no Campeonato Brasileiro. Para ele, o time vive o pior momento de sua história. Na madrugada de quarta-feira (30), o CT do time, no bairro da Barra Funda, na capital paulista, foi alvo de pichação em tom ameaçador. A mensagem no muro dizia: “Nós apoiamos, mas a paciência acaba”.

“A torcida tem todo o direito de protestar. O São Paulo passa pelo pior momento de sua história em nível esportivo. Eles (torcedores) têm todo o direito”, disse o atacante, que não participar­á dos treinos táticos do time até segunda-feira (4) enquanto se recupera dos efeitos da forte pancada na cabeça que recebeu durante o clássico do último domingo (27). “Precisamos trabalhar e o Dorival (Junior, técnico) sabe as falhas que o time tem e o que precisamos para não sofrer tanto quando os adversário­s nos atacam”, ressaltou.

Sobre o seu estado de saúde, Lucas Pratto afirmou que ainda sente algumas dores musculares no pescoço, mas que não tem dores na cabeça nem na coluna. Ele diz que se lembra de todos os momentos do lance no qual foi atingido acidentalm­ente por uma joelhada do companheir­o Hernanes e se mostrou disposto a voltar aos gramados. “Foi uma forte pancada, tenho de agradecer a Deus por não ter tido nenhuma lesão grave. Agradeço aos médicos, à comissão técnica e a todos pela preocupaçã­o”.

Apesar dos desfalques nos treinos desta semana, o jogador não deverá ser problema para o jogo do São Paulo contra a Ponte Preta, marcado para o dia 9 de setembro, no estádio do Morumbi, na capital paulista, pela 23ª rodada do Brasileirã­o, no qual o time tricolor amarga a 19ª e penúltima posição, com 23 pontos.

O argentino também disse estar otimista em relação à luta do São Paulo contra o rebaixamen­to e espera ajudar a transmitir confiança para os outros jogadores. “A maioria dos meninos está com a autoestima e com a confiança baixas, mas jogadores como eu e o Hernanes estamos falando todos os dias com eles para aumentar a confiança e mostrar que temos uma qualidade boa no time”, revelou.

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Marcello Fim/Raw Image/Estadão Conteúdo “A torcida tem todo o direito de protestar. O São Paulo passa pelo pior momento de sua história”, disse o atacante argentino

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