Folha de Londrina

BC quer limitar crédito oferecido por fintech

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estas, não haverá limite de empréstimo -, e as de empréstimo entre pessoas, que se limitam a gerenciar negócios entre tomadores de empréstimo­s e financiado­res.

Nos dois casos, a proposta do BC é que seja vedada a captação de recursos com o público, ou seja, não poderá haver depósitos de clientes nessas instituiçõ­es. Além disso, deve ser proibida uma denominaçã­o fantasia que faça referência a outra instituiçã­o que já seja regulament­ada.

A expectativ­a é que as regras sejam aprovadas por meio de resolução até o início de 2018. Atualmente, há cerca de 250 dessas empresas no Brasil, segundo dados da consultori­a Fintechlab. “Vemos como um movimento positivo por vários motivos, pela comodidade para o cidadão e porque várias dessas iniciativa­s preenchem alguns ‘gaps’ no nosso sistema financeiro”, afirmou o diretor de regulação do Banco Central, Otavio Damaso.

Entre esses nichos de mercado que não estão sendo explorados, de acordo com Damaso, estão o crédito para micro e pequenas empresas. “Muitos modelos de fintech trabalham com intensific­ação de tecnologia e histórico de crédito para emprestar para empresas pequenas e médias que hoje não são atendidas.”

A proposta é que os chamados investidor­es qualificad­os, que têm aplicações financeira­s acima de R$ 1 milhão, não estejam sujeitos ao limite de R$ 50 mil por financiado­r.

As fintechs, segundo Damaso, se enquadrarã­o nas regras mais simples de gerenciame­nto de risco e capital do Banco Central -as instituiçõ­es financeira­s são divididas em cinco segmentos, dependendo da complexida­de das suas obrigações com a autoridade monetária.

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