Folha de Londrina

AS FICHAS CAÍRAM

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Em 2017, duas fichas precisavam cair para que o Londrina engrenasse. Elas, enfim, caíram. Do gestor Sérgio Malucelli e da torcida. Pelo menos aqui, não é com a bilheteria que a SM vai ganhar dinheiro. Nunca foi assim. Portanto, baixar os preços dos ingressos ao invés de ir à rádio preferida reclamar do torcedor e da cidade, foi a decisão mais sensata e a melhor forma de “cobrar” a presença do torcedor. Jogar para um estádio vazio não tem graça e nem motivação.

Já o torcedor entendeu o recado duas vezes. A primeira de ir ao estádio. Não para superar desafio ou por moda, mas porque é seu papel para com o time. O outro recado foi o de que o papel da torcida na arquibanca­da é o de jogar junto, incentivar. E isso foi feito esplendoro­samente nos dois últimos jogos. Atrevo-me a dizer que foi justamente esse apoio que entrou em campo para empurrar os jogadores nas conquistas diante de Cruzeiro e Ceará. A babaquice de vaiar o time no primeiro passe errado ficou para trás. Mesmo quando o Londrina cedeu o empate ao Ceará após estar vencendo por 2 a 0, o incentivo continuou e o time buscou a vitória.

Que esse casamento siga adiante. Ingresso barato e torcida enchendo a arquibanca­da para apoiar são fatores que fazem a diferença num campeonato tão parelho como é a Série B. Com a síndrome do Café espantada, que a casa alvicelest­e seja um caldeirão nesta reta final em busca do acesso.

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