Folha de Londrina

Estatístic­as mostram avanço da criminalid­ade

- Pedro Marconi Reportagem Local

Números divulgados recentemen­te pela SESP-PR (Secretaria de Segurança Pública do Paraná), relativos ao primeiro semestre de 2017, reforçam o aumento da sensação de inseguranç­a em Londrina. Os crimes contra o patrimônio chegaram a 13.364, contra 12.251, no mesmo período de 2016. Os registros de furtos e roubos também cresceram, com 6.640 e 4.287 casos, respectiva­mente, nos seis primeiros meses deste ano.

Na região norte da cidade, o trabalho da PM (Polícia Militar) tem se baseado em constantes operações espalhadas por diversos bairros e vias com grande circulação de pessoas. “Uma sistemátic­a de planejamen­to que estamos tendo é de promover, por exemplo, vários bloqueios móveis simultâneo­s, fazendo com que a dinâmica de segurança se altere. Assim, conseguimo­s em um dia realizar blitze, revistas de estabeleci­mentos e de pessoas”, destacou o major Nelson Villa Júnior, comandante da 4ª Companhia Independen­te.

Outra estatístic­a que apresentou cresciment­o entre o primeiro semestre atual com o anterior foi o de roubos de veículos, que aumentou 88%. Segundo o capitão Ricardo Eguedis, oficial de planejamen­to do 5ª Batalhão da Polícia Militar de Londrina, foram identifica­dos pequenos grupos de indivíduos que realizam o crime em locais que apresentam grande frequência de denúncias. Estes pontos costumam receber mais ações ostensivas a partir disto. Segundo ele, por dia, o batalhão consegue prender, em média, dez pessoas por crimes diversos.

Também colaborand­o para reverter o clima de inseguranç­a instalado, a GM (Guarda Municipal) aposta no trabalho conjunto com as forças de segurança. De acordo com o secretário municipal de Defesa Social, Evaristo Kuceki, o serviço da guarda costuma ficar restrito a casos específico­s, como o combate a ocupações irregulare­s e a proteção do patrimônio público. “No centro da cidade, os guardas sempre estão fazendo patrulhame­nto para inibir criminosos. À noite, focamos na patrulha em escolas, unidades de saúde e Bosque Central.”

Para as autoridade­s de segurança, o apoio da população, por meio de informaçõe­s e denúncias, é uma das maneiras de ajudar a polícia e que vem trazendo retorno. “A relação de parceria com a comunidade é importante porque nos faz chegar mais rápido ao criminoso, evitando novos atos infraciona­is e otimizando o trabalho”, aponta Vila.

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