Folha de Londrina

O comunismo acabou

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“Camaradas, será que chegamos tão baixo a ponto de acreditar na propaganda do nosso Partido?”

(Frase atribuída a Mátyás Rákosi, ditador húngaro)

Imagine que alguns acadêmicos de nossa universida­de começassem a dizer que o nazismo acabou, não existe mais, é coisa lá do passado, e que, portanto, é ridículo criticar os aspectos abominávei­s do sistema nazista, como a centraliza­ção do poder, a doutrina da supremacia racial e os campos de concentraç­ão.

Absurdo, não? Pois é exatamente o que fazem hoje alguns acadêmicos, quando se trata do comunismo. Primeiro, dizem que não é crime, é doença (já erradicada); depois, tornam crime dizer que é doença. Na verdade, o comunismo — assim como seus congêneres modernos: o globalismo, o esquerdism­o radical e o terrorismo — é um crime e é uma doença. Deve ser tão criticado quanto o nazismo!

O comunismo acabou. Acabou se tornando uma cultura de centraliza­ção do poder, controle dos indivíduos, roubo sistemátic­o e lavagem cerebral coletiva.

O comunismo acabou. Acabou optando por dominar hegemonica­mente os meios culturais e educaciona­is, em vez de tomar o poder por meio do golpe militar e da violência pura e simples como fizeram Lênin, Mao e tantos outros. Só Gramsci e Marcuse explicam por que o comunismo não é repudiado como devidament­e ocorre com nazismo.

O comunismo acabou. Acabou por disseminar a ideologia da luta de classes em todos os setores da sociedade, buscando dividir homens e mulheres, negros e brancos, pais e filhos, héteros e gays, empresário­s e trabalhado­res.

O comunismo acabou. Acabou mas continua chamando você, caro leitor, de “fascista” — exatamente como papai Stálin mandou.

O comunismo acabou. Acabou sendo considerad­o, em livros didáticos utilizados em escolas públicas, como o sistema perfeito da justiça e da harmonia social.

O comunismo acabou. Acabou fazendo esquecer que matou mais de 100 milhões

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