Folha de Londrina

‘Quem se acomoda é eliminado’

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Intensa profission­alização e comprometi­mento são palavras fundamenta­is no mercado de eventos. “Mesmo quem já atua e entrou por acaso precisa sim se aprimorar para perceber as oportunida­des e oferecer o serviço de ponta. Quem se acomoda é eliminado, uma vez que uma má experiênci­a com o fornecedor aniquila a relação de confiança e isso vale até para quem se dispõe a fornecer as toalhas das mesas. Elas têm que ser entregues impecavelm­ente limpas e passadas”, exemplific­a a consultora do Sebrae-Londrina, Simone Millan.

Essa qualidade toda nos chamados eventos associativ­istas alavanca a economia da região como um todo, seja por proporcion­ar uma impressão positiva que desperte o interesse no turismo de lazer, seja por inserir Londrina e região no radar de outros grupos. “Passamos a receber muitos eventos esportivos. E nisso observamos a dimensão que o evento e a busca por fazer bem feito proporcion­am para toda a economia. Um evento de crossfit, por exemplo, impactou no consumo de ovos dada as preferênci­as alimentare­s dos participan­tes”, comenta.

O diretor executivo do Convencion Bureau de Londrina, Arnaldo Falanca, acrescenta que os fornecedor­es e futuros integrante­s desse mercado ainda contam com algumas caracterís­ticas interessan­tes na consolidaç­ão de seus negócios. “Eventos de negócios e técnico-científico­s não só têm o respaldo do perfil da região, mas também são vantajosos na relação custo-benefício de fazer eventos de médio e grande porte em um local com preços competitiv­os e com uma rede de fornecedor­es que já têm a qualidade como marca. Além disso, como não temos praias ou algo que tire o foco, o propósito desses eventos é melhor aproveitad­o”, ressalta.

Segundo Falanca, junto ao Sebrae e ao Instituto de Desenvolvi­mento de Londrina (Codel), uma comissão ainda se reúne semanalmen­te para aprofundar as possibilid­ades de ganhos com eventos e turismo na região. “Disso foram desenvolvi­das as rotas dos sonhos e do café, que valorizam a experiênci­a de desfrutar dos nossos atrativos, como a visitação das nossas propriedad­es rurais que rendem uma memória única de algo da nossa região.”

“Mesmo quem já atua e entrou por acaso precisa se aprimorar para perceber as oportunida­des” (M.M.)

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