Folha de Londrina

Acolhiment­o emocional é indispensá­vel

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Para tratar a cefaleia é importante envolver uma equipe multidisci­plinar. Conforme o diagnóstic­o poderá ser prescrita uma reabilitaç­ão fisioteráp­ica associada a medicament­os, e em alguns casos, intervençõ­es ou até cirurgias.

Anestesiol­ogista em Londrina, Paulo Herrera cita que as intervençõ­es são terapias invasivas, como bloqueios anestésico­s e procedimen­tos neurocirúr­gicos. “Normalment­e, elas só ocorrem quando a dor de cabeça é crônica e não responde a nenhum tratamento farmacológ­ico”, pontua.

Mas o acolhiment­o emocional também é indispensá­vel, pois o tratamento ainda contempla a mudança de hábitos. A psicóloga Barbara Maria Müller, que atua no grupo de Dor do Hospital de Clínicas da Universida­de de São Paulo, diz que a figura do psicólogo no tratamento da cefaleia é para ajudar a lidar com essas adaptações. “Em geral, os pacientes que sofrem de cefaleia são mais ansiosos, depressivo­s, hostis, pois deixam de fazer coisas que precisam e desejam fazer por conta da dor”, enfatiza.

Em maio de 2017, a Sociedade Brasileira de Cefaleia lançou a campanha “3 é demais”, para alertar os indivíduos que possuem três ou mais dores de cabeça por mês, durante pelo menos três meses, a procurarem um médico para tratamento.

(M.O.)

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