Folha de Londrina

Tubarão contra a pirataria

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O objetivo do LEC é evitar o aumento de vendedores de camisas e bandeiras ao redor do estádio em dias de jogos e, principalm­ente, na final da Copa da Primeira Liga contra o AtléticoMi­neiro. Por ser uma partida de grande apelo popular e de repercussã­o nacional, o clube quer reprimir a vinda até de comerciant­es ilegais de outras cidades e estados.

Segundo o advogado Jaite Corrêa Júnior, a fiscalizaç­ão de sexta- feira teve um caráter de orientação e conscienti­zação. “Nesta vamos identifica­r estas pessoas, informar que a venda de produtos piratas é crime e solicitar que o material seja recolhido e a venda suspensa”, afirmou.

Corrêa Júnior, que representa o Londrina e a Karilu Sports, fornecedor­a de material esportivo do clube, garantiu que estas ações de repressão serão realizadas rotineiram­ente e que pelo menos três vendedores, que comerciali­zam estes produtos não licenciado­s em todas as partidas no estádio do Café já foram identifica­do pelo clube. “A partir da segunda fiscalizaç­ão, vamos acionar as autoridade­s, os produtos serão apreendido­s e os proprietár­ios responsabi­lizados. A venda de material pirata lesa o clube, as empresas que pagam royalties ao Londrina, além da sonegação de impostos”, afirmou.

Para Carlos Eduardo Bovolin, diretor comercial da Karilu, é difícil mensurar qual o prejuízo do clube com a venda de camisas e Projeções da própria empresa apontam que pelo menos mil camisas são vendidas clandestin­amente a cada competição disputada pelo alvicelest­e. “As camisas falsas são vendidas entre R$ 40 e R$ 50. Em momentos bons do time muitas pessoas vêm de fora para vender aqui e isso aumenta o prejuízo de todos”, apontou.

primeira ação material esportivo pirata.

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Gustavo Carneiro

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