Folha de Londrina

AJUSTE FISCAL

Renúncia fiscal com tributo atingiria R$ 223 milhões; Executivo pede ainda autorizaçã­o para celebrar aditivos em contratos com a União

- Mariana Franco Ramos Reportagem Local

Governo envia mais mensagens à AL. Para evitar gastos com cobranças judiciais, perdão de débitos com o IPVA atingiria R$ 223 milhões

Curitiba - O governo do Paraná enviou na segundafei­ra ( 25) uma nova leva de mensagens à Assembleia Legislativ­a ( AL). Conforme já adiantado pelo líder da situação, Luiz Cláudio Romanelli ( PSB), a ideia do que seria a sexta etapa do programa de ajuste fiscal do governador Beto Richa (PSDB) é seguir economizan­do recursos, para enfrentar a crise econômica. As medidas incluem perdão de dívida de impostos, como forma de evitar gastos com cobranças judiciais, autorizaçã­o para celebrar aditivos em contratos com a União e adequações emlicitaçõ­es.

O governo pretende perdoar débitos com o IPVA (Imposto sobre a Propriedad­e deVeículos Automotore­s) adquiridos em dois anos. O perdão atingiria R$ 223 mi- lhões, sendo R$ 63,7 milhões de 2010, R$ 72,6 milhões de 2011 e R$ 87,1 milhões referentes a 2012.

Na justificat­iva, o Executivo argumenta que os custos para cobrar as dívidas são grandes, uma vez que envolvem despesas judiciais e esforço por parte de servidores. A expectativ­a do Executivo é que, a partir de agora, em todos os anos sejam perdoados os impostos não pagos nos cinco anos anteriores.

Em outro projeto de lei, o governo quer permitir às empresas públicas, sociedades de economia mista e subsidiári­as a utilização imediata do novo regime de licitações previsto na lei federal 13.303. A legislação, aprovada em 2016, estabelece a inversão de fases – o julgamento das propostas antes da habilita- ção –e a contrataçã­o do seguro, que poderá garantir a conclusão de uma obra pública em caso de dificuldad­es enfrentada­s pela empresa.

O texto também institui o fim dos projetos básico e executivo, inserindo a figura do projeto completo. Antes de passarem pelo plenário, as matérias ainda precisam do aval da Comissão de Constituiç­ão e Justiça (CCJ) da AL.

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Pedro de Oliveira/Alep As matérias ainda precisam do aval da Comissão de Constituiç­ão e Justiça da Assembleia Legislativ­a antes de irem a plenário

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